Pois é, Trovão! Um dia de trabalho depois, já não foges quando eu entrar na garagem, deixando-me horas a rezar para que não vás para a linha do comboio ou para a estrada, provocar um acidente. Ainda pensei chamar um carpinteiro, mas ... disse cá para mim: "Não és homem, nem és nada....!".
Ficou ... "maravilha"!
... Adorava frases feitas, as quais, pela sua natureza banal e vulgar, pela falta de gosto e pelo vazio que a moda lhes imputara, enervavam o jovem Hans Castorp até à medula. Dizia, por exemplo, "É o cúmulo!" ou "Não fazes a mínima!" e como, durante muito tempo, a palavra "deslumbrante" estivera nos píncaros da moda em substituição de "formidável" ou "fabuloso", se revelava agora completamente gasta, desvirtuada, prostituída e portanto antiquada, ela lançou mão do último grito, a palavra "devastador", começando a achar tudo, em tom sério ou irónico, "devastador: devastadora era a pista de trenó, a sobremesa e a temperatura do seu próprio corpo, ...
in "A Montanha Mágica" de Thomas Mann
...
eu, ... digo ... "Maravilha!"
in "A Montanha Mágica" de Thomas Mann
eu, ... digo ... "Maravilha!"