domingo, 28 de setembro de 2008

Avalanche




Que sonho! Por onde andou a minha alma durante o tempo em que aqui estive a dormir! Que dificuldade sentiu, para voltar assim assustada e me acordar?!

A minha alma é assim, abandona-me à noite, para vaguear por não sei onde, e ontem, logo no início do sono, entrou-me no corpo com tal força que me fez acordar ofegante e a suar. Fugia de uma avalanche e encontrou este abrigo para lhe escapar.

É uma alma frágil que vive de dia em mim a clarear a confusão dos caminhos gritados pelos sentidos! Mas um dia mudará de abrigo e irá como um vento procurar outro mais ameno!

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