segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Em Memória dos Mortos


A falta que as palavras certas fazem, principalmente nos eventos solenes, quando são substituídas pelas palavras ocas da circunstância.

Os enterros são-me duplamente tristes. Primeiro por ver partir alguém que conheci e que de algum modo admirei, depois pelo ritual que não privilegia o morto, recusando-lhe um Elogio Fúnebre, que diga todo o bem que foi capaz.

Por fim, a laje com um nome, duas datas e uns adereços religiosos. Com sorte umas flores. Raramente um Epitáfio.


















E depois de tudo acabado e com o tempo todo, porque não uma Biografia a guardar com as principais fotografias. ??

E porque não um fotógrafo e um “escritor” para dar qualidade à memória.

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