"O poder é a capacidade de levar outros a fazerem o que queremos, e isso pode conseguir-se de três formas. Ameaçar as pessoas através da coacção, pagar-lhes ou atraí-las para aquilo que se quer. Às duas primeiras formas chamo hard power e à terceira soft power. As três continuam a ser importantes e a capacidade de as combinar é aquilo que chamo smart power (poder inteligente).
Mas, na era da informação, o papel do soft power nessa mistura é cada vez maior."
Joseph Nye Jr. na revista Visão, nº 850, 18 de Junho de 2009
Boa definição de PODER e LIDERANÇA.
ResponderEliminarSe me permite eu acrescento que no grupo dos HARD POWERtemos aqueles tipos que abusam do poder e que temos de levar com eles todos os dias,pois julgam-se importantes e capazes de tudo só porque nos pagam um ordenado.
" Eu quero, posso e mando" é essa a minha definição para os HARD POWER. ABUSO DE PODER. ISSO SIM SÂO OS HARD POWER.
O hard power é fundamental para uma liderança.
ResponderEliminarNão se pense que ela é possível sem ele.
O abuso de hard power é outra coisa - é despotismo.
Nos tempos que correm, um líder está no meio de um círculo que o apoia e não no alto de uma montanha a dar ordens cá para baixo.
Mas um "BOM LÍDER" tem de usar hard power para que as suas ordens sejam cumpridas, caso contrário é um banana que ou não ponderou a ordem ou vacila perante as dificuldades na sua implementação
E o respeito onde é que se encaixa?
ResponderEliminarPelos vistos, está na lista dos "quero, posso e mando".
Há maneiras de liderar sem faltar ao respeito, ou "cagar" desculpando o termo na cabeça do mais pequeno. È ao respeito a que ma refiro no comentário anterior.
Os "pequenos", como lhes chama, também são parte da solução, e como tal devem ser chamados para participar nela, dentro das suas competências.
ResponderEliminarO “respeito” tem de ser mútuo para que qualquer organização possa funcionar com sucesso: respeito dos trabalhadores para com a chefia e desta para com os trabalhadores, e a sua falta inviabiliza a implementação de qualquer projecto.
Tal não significa que quem lidera não deva impor os comportamentos necessários “dentro da legalidade da relação de trabalho”.
É que ele vai ter de “dar a cara” perante um eventual insucesso.