domingo, 28 de junho de 2009

Os Minimeus!


Digam lá o que disserem, eles existem. Só pode! Senão, como é que se explica ficar com esta tarde de trabalho estragada.

Há uma semana que estava programada: de manhã passo pelo “Pompeu” , e compro uma lâmina nova; depois do almoço visto a roupa de trabalho, substituo a lâmina na motosserra e vou ao castanheiro que secou e ponho-o todo aos paus.
Um trabalho para uma tarde com os minutos contados, e logo haviam da aparecer vocês, a esconder um dos parafusos que segura a lâmina.
Claro que não vos vi, que vocês são piores que ratos, apanham um fulano com pressa, e é aí que atacam, fazendo desaparecer uma coisa fundamental para o dia. Se eu estivesse em Lisboa, roubavam-me o telemóvel, só porque sabem que eu não sei nenhum número de cor, mas hoje bastou um parafuso, porque é sábado e é difícil achar outro que sirva aqui.
Imagino-vos a rir, a ver-me desmontar a máquina até às entranhas, com risco de sobrarem peças, por me parecer senti-lo a dançar lá dentro quando a abanei.

É assim que vocês são. Só quando se desespera e desiste, é que vêm sorrateiros pôr o objecto roubado mesmo debaixo dos nossos olhos.
O gozo que vos deu pôr o parafuso na bainha das minhas calças!

Sois uns safados, seus Minimeus!

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