quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Portugal 2011


... Não que não percebêssemos que os partidos já quase só se faziam de gente sem real alternativa ou pinga de cívico interesse.
Tirei isto daqui - Visão Nº 921.
...

e tem sido esta gente que tem influenciado o funcionamento das nossas instituições, dando-lhes as ordens que as têm afundado, e colocado na sua gestão os seus homens de mão, que foram "limpando" quem se lhes opôs.

Será deles que se esperam soluções para as dificuldades próximas que se adivinham?

E o meu amigo H, do Viagra e Prozac escreve:
A grande questão política e social do momento é distinguir os honestos dos desonestos, as pessoas que insistem em ter princípios e honra, do bando de pêgas que sugam o esforço do trabalho dos outros. E, da mesma forma que encontramos gente boa e honesta em todos os partidos, em todos sem excepção encontramos uma vara de gente gananciosa, sempre afoita para se servir a si próprio! E depois é célebre o famoso argumento de que os outros são mais desonestos do que nós!
Estou farto de ouvir moralistas a pregar contenção na despesa pública quando têm duas e mais chorudas reformas por meia dúzia de anos de pouco trabalho, virgens pudicas a assinalar o roubo dos outros, quando estes são igualmente ladrões, ainda que roubem menos dinheiro! A grande questão é uma questão de vergonha, de decência, de princípios e valores. E estes não têm partido nem ideologia!

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