São títulos do Público de hoje – "Finanças não cede e hospitais EPE vão ter de reduzir custos".
"O SNS para tudo e para todos acabou".
"O SNS para tudo e para todos acabou".
A meio dos textos lêem-se frases de Manuel Antunes “Os médicos sempre foram educados para dar o melhor ao doente, pressupondo-se que o que é mais caro, é melhor. (…) mas não se pode comer sempre lagosta ao jantar”, e de Augusto Mateus “Não se pode pensar que prolongar a vida por um minuto vale qualquer preço” e “não é possível ter qualidade em todo o lado”.
Estas notícias são avisos/justificações, para o que está para chegar.
Depois, quando se passar aos actos, veremos se o que se faz é o que menos interfere com os amigos, e se se continua a solucionar com o dinheiro dos contribuintes aquilo que a ignorância não resolve.
Basta ver o historial dos contratos individuais de trabalho nas EPE.
As contas apresentadas, podiam ser outras talvez, é que se não se mudar o atual paradigna do sistema de saúde, ele sucumbirá inevitávelmente em 2020.
ResponderEliminarQue subscrevo mais ou menos grande parte das preocupações, não será novidade.
Que temo que os atuais agentes políticos (no exercício e no banco), não sejam capazes de o reformular no bom sentido, também não escondo! (se em tempo de paz nos trouxeram até aqui, o que será de esperar em tempo de borrasca!)
Que o assunto é muito sério e nada fácil, não restam dúvidas - e aqui está uma oportunidade de não fazer ouvidos de mercador e esperar pelo desastre para aparecerem a deitar culpas a uns "outros" quaisquer!
Meu caro JARRA:
ResponderEliminarClaro que qualquer sistema tem de evoluir, pois se estagnar fica rapidamente ultrapassado. Não é esta a questão.
A questão está na opção da passagem dos Hospitais a EPEs, sem a responsabilização da gestão por gastos fora do orçamento, e também do modelo usado para o seu financiamento, contratualizando-se actos, sem se verificar a qualidade e necessidade da sua execução.
Assim, fez-se o que financiava o Hospital e não o que era mais necessário, e até deu para promover economicamente os amigos.