- É o que dá meteres-te na agricultura! Tu és bicho de sala! Andas o ano inteiro de caneta em punho e uma vez ao ano vens cavar de enxada?!. Estivesse a tua mãe capaz e dizia-te já que tinhas o “pulso aberto”. E além do diagnóstico, resolvia-te o problema, que ela sabia como.
- Eu sei como ela o fazia. Aquecia uma caneca de água, despejava-a a ferver numa bacia, punha-a lá dentro de boca para baixo e no seu fundo punha um novelo de estopa. Depois enfiava numa agulha uma linha e enquanto a passava, repetidamente, pelo novelo, perguntava, compenetrada: “O que é que eu coso?, e exigia como resposta: -“Pulso aberto, fio destroço!”. E terminava afirmando: -“Isso mesmo é que eu coso!”.
- E resultava?
- Ela dizia que sim. Não sei se eram três ou quatro vezes que se tinha de fazer a manobra. O certo é que, mais tarde ou mais cedo, aquilo passava!
- É como no provérbio: “Chuva em Novembro, Natal em Dezembro!”
- Eu sei como ela o fazia. Aquecia uma caneca de água, despejava-a a ferver numa bacia, punha-a lá dentro de boca para baixo e no seu fundo punha um novelo de estopa. Depois enfiava numa agulha uma linha e enquanto a passava, repetidamente, pelo novelo, perguntava, compenetrada: “O que é que eu coso?, e exigia como resposta: -“Pulso aberto, fio destroço!”. E terminava afirmando: -“Isso mesmo é que eu coso!”.
- E resultava?
- Ela dizia que sim. Não sei se eram três ou quatro vezes que se tinha de fazer a manobra. O certo é que, mais tarde ou mais cedo, aquilo passava!
- É como no provérbio: “Chuva em Novembro, Natal em Dezembro!”
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