Qualquer modo de ver a realidade é necessariamente limitado. Estas são algumas das histórias que definem o meu olhar.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Aveleiras e avelãs
Este é o fruto do trabalho das minhas aveleiras.
Não sei se elas se esforçaram como deviam ou se fui eu que não acautelei a sua produtividade. Confesso que as comprei sem sequer saber que havia mais de trinta variedades. Para mim aveleira era aveleira e ... pronto!
Cometo frequentemente o erro de ignorar que a natureza é pródiga em comportamentos distintos dentro da mesma espécie, mas fui ensinado na dicotomia, como nos filmes de cow-boys, e só a força do dia a dia me obriga a ler a variedade em tudo o que existe. Mas o "programa” mental, está cá, e entra quando menos espero.
- Sr. João Paulo! Tem aveleiras?
- Tenho aí cinco!
- Mas eu queria dez!
- Esteja descansado que amanhã eu ponho-lhe aqui as outras!
E põe, mas de outra variedade ou até de mais que uma, deixando-me feliz porque já as identifico pela folha. E vou para casa, aguardar dez anos que sejam todas iguais e muito produtivas.
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