Qualquer modo de ver a realidade é necessariamente limitado. Estas são algumas das histórias que definem o meu olhar.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
O mundo que não mudou.
O mundo mudou!, disse José Sócrates em Maio de 2010, quando tudo se tornou evidente. Mas de facto, ... não mudou. O que mudou foram os fluxos do dinheiro e anunciou-se o fim do "fartar vilanagem" para alguns dos propensos à aldrabice e ao desenrasca.
Agora pedem-nos um esforço para parecermos "boas pessoas" ... lá fora. Querem que mostremos princípios e que não estamos constantemente à espera da mínima oportunidade para mostrar o pior de nós, quando é esse leite que mais se serve à mesa dos cafés, nos recreios das escolas e nas refeições lá de casa. Querem um verniz para pôr em cima disto, na certeza de que ele vai estalar na primeira oportunidade. Ah! Ele é isso? Então eu também faço!
A cidadania não se muda por decreto. São precisas gerações, para se abandonarem práticas de "o poder pelo poder" e o "oportunismo de pobre" que nos limita, e só faremos "bem" o que nos fôr imposto.
Venha lá esse governo europeu, que nos livre dos Jardins, dos Varas, dos Valentões, dos Dias Loureiros e dessa gente que é eleita porque "rouba mas faz" que os portugueses cismam em proteger, porque é neles que se revêem.
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