quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cenas dos próximos capítulos






- "Porque é que ele fez?"
- “Porque pôde!”

O problema surge quando, por uma qualquer circunstância, passa a “não poder”, e não consegue convencer da necessidade de uma conjuntura de momento.
A malta da pedofilia “teve azar” porque deixou de “poder”, pois, até então, podiam “na máxima segurança”.
O BPN, fruto do Chico-espertismo mais básico, só foi possível por elegermos repetidamente "gente que se mexe bem" no submundo onde os expedientes valem mais que as competências.

Agora os países do norte, que há anos assistem a este triste espectáculo, apertados por uma conjuntura internacional, decidem pôr ordem na nossa casa.
O problema não é de hoje e tem a ver com o imaginário colectivo.
Quando, há 500 anos, Lutero se rebelou contra a Igreja Romana (onde a artimanha era o dia a dia) e "libertou" os protestantes, eles inventarem uma sociedade mais responsável, enquanto a sul se continuou a viver de expedientes, facilitando a vida a arrivistas e sucedâneos.

O primeiro episódio, que está longe de terminar, tem por título – Reajustamento. O próximo, mais curto, - Enriquecimento ilícito. O terceiro, é o mais longo, tem o guião ainda em esboço e chama-se: -A fuga aos impostos.

Como sempre, quem estiver no poder não aparecerá (durante algum tempo) na fotografia. A plebe irá “safar-se”, e a classe média irá suportar "presunções" a que não conseguirá escapar.

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