Qualquer modo de ver a realidade é necessariamente limitado. Estas são algumas das histórias que definem o meu olhar.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Clube de Leitura
Um encontro ocasional. O aceitar de um convite vago, e a surpresa de uma tertúlia com gente interessante.
O tema era Mário Cláudio e o seu último livro “Tiago Veiga”.
Na impossibilidade de ler aquelas 700 páginas, inicio-me no autor com o seu “Amadeo” Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores em 1984.
Uma hora bem passada. Um alertar para os ventos literários da actualidade, e não só.
No fim, “trabalho para casa” e a promessa de novos encontros.
Obrigado Isabel
O que eu penso sobre a escrita:
É bem mais fácil, com toda a dificuldade inerente, fazer com Garcia Marques “viver para contá-la”, ou ouvi-la de quem a viveu.
A escrita é um relato de experiências e a "invenção" de factos que sustenham o embate da dúvida inteligente, é uma quase impossibilidade.
São os cimentos (a trama) e a escolha da face e da sequência dos factos, que definem o autor. É nesta plasticidade que ele se move. Para quê inventar, se a realidade é uma cornocópia. Mas é necessário ter sensores.
Nem Cervantes inventou o D. Quixote!
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