Qualquer modo de ver a realidade é necessariamente limitado. Estas são algumas das histórias que definem o meu olhar.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O lado B
Era assim. Comprava-se o Single pela música do lado A, e raramente se tocava o lado B, pois este, por regra, tinha "fraca qualidade". Se queríamos duas músicas "boas", elas estavam necessariamente em discos diferentes, e quem se prezava raramente virava o disco.
Nós também só tocamos o nosso lado A, que é o que "nos vende" e só damos música ao Lado B quando há garantia de não interferência com as "vendas".
As instituições são Juke Boxes com discos sem Lados B registados. É necessário abri-las para que nos possamos surpreender.
Os maus lados B dos homens públicos, são o porquê de “a política não dar currículo, dar cadastro!”, enquanto o de muitos outros são o seu maior valor, apesar do Lado A agradar mais à “moda” … dos outros.
Quando os dois lados se equivalem, tanto que eu gosto deles.
Não é Dr. Jekyll/Mr Hyde?
E... viródisco!
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