É curioso que o tema seja semelhante ao de "Jesusalém" do Mia Couto: a agorafobia.
Sente-se sangue africano na descrição da instabilidade social no período pós independência, com as soluções ditadas pela necessidade do momento, numa Luanda com o poder disperso e em constante mutação.
Só me pareceu que "o acaso" aproximou os personagens mais do que seria de esperar.
Quando se atribui poder a um palerma que nos fica acima, o melhor é um afastamento tácito. Mas quando a sociedade anda em convulsão e se torna imprevisível, esconder-se, pode ser uma questão de sobrevivência.
As frases do fim são do livro ou são mesmo tuas?
ResponderEliminarNão era preciso leres um livro para dizeres o que te vai na alma ...