São práticas antigas: Xaropes para a tosse e Supositórios para a febre, por se manter a crença de que o veículo é primordial no sucesso da terapêutica.
Mas se nas crianças são importantes, nos adultos só se justifica usar supositórios para tratamento de doença ano-rectal ou quando não há garantia de via oral por vómitos ou intolerância. Prescrever supositórios fora destes parâmetros, pode ser um problema.
A história que se segue, ocorreu em Bragança, na última metade do século passado, quando um clínico receitou supositórios a um aldeão, para tratamento de uma dor de ouvidos.
Passados dias, a mulher do doente procura-o no consultório, para lhe dizer que o marido não os conseguia engolir e que lhe sabiam muito mal. O médico informa-a então de que os supositórios não são de comer e que os devia introduzir no recto.
- No quê, senhor doutor?, inquiriu a pobre mulher, a braços com uma anatomia desconhecida.
- Oh mulher! Diga ao seu marido que os supositórios são para meter no cú! Percebe assim!? - clarificou-a então. E a senhora, conformada, confessou: -Bem me dizia o meu marido, que se eu viesse aqui, sem consulta marcada, o senhor ainda me ia dar uma má resposta!
:)
ResponderEliminarAC
Que bom! Está viva!
ResponderEliminarConfesso que tenho andado desatenta ás coisas que tem postado.
ResponderEliminarMas é uma alegria visitar este blog e recordar o seu sentido de humor fantastico...
AC