Diz a tradição:
Desde então, por sua intercessão, os devotos que molham os olhos doentes na água proveniente da fonte do mosteiro, conseguem a graça da cura.
Nos Países Nórdicos, a 13 de Dezembro, organizam-se cortejos em que uma rapariga loira de cabelos compridos, vestida com uma túnica branca e uma fita vermelha na cintura e com uma grinalda de verdes com velas acesas, encabeça uma comitiva de jovens mulheres, cada uma com uma vela, que desfila pelas ruas e visita escolas, hospitais, fábricas, etc, procurando transmitir alegria. No antigo calendário Juliano (que se usou na Suécia até 1753), esta data correspondia à noite mais longa do ano (o solstício de inverno - no calendário gregoriano é a 21 de Dezembro), quando o Sol atinge o ponto mais ao sul da sua trajectória em relação à Terra. É uma tradição pagã que o cristianismo se apropriou para facilitar a conversão.
No Norte e no Sul canta-se a zona costeira do Borgo Santa Lucia, na Baía de Nápoles.
É a globalização!
Em Viana do Castelo de hoje, Santa Luzia não tem festa. Dá nome ao monte e ao que lá está: ao Templo dedicado ao "Sagrado Coração de Jesus" por ter livrado a cidade da Pneumónica (1918), construído no local onde até 1926 havia uma pequena capela que lhe era dedicada, à citânia da Idade do Ferro (Séc: VII a II a.C.), à pousada e ao elevador.
Mas eu, que gosto de santos de carne e osso, faço de Lúcia cabeça, olhos e braços e tenho-a por uma santa atenta e diligente que me anima e me sossega de 2ª a 6ª feira.
Confesso que já não vou ao monte de Santa Luzia à uma camada de anos, mas nunca pensei que a construção da basílica fosse assim tão recente. As coisas que se aprendem na blogosfera...
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