sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Hannah Arendt



Hannah Arendt (1906-1975) assistiu ao julgamento de Adolf Eichmann, responsável pela logística de extermínio de milhões de pessoas no final da Segunda Guerra Mundial e escreveu cinco artigos (polémicos) sobre ele no "The New Yorker", onde o considera, não um chefe fanático, mas um pateta incapaz de dizer “isto não!”, inserido numa máquina ideológica assassina.
Reflectindo sobre o acriticismo dos burocratas "eficazes" face à mensagem do poder, defende que os maiores crimes contra a humanidade foram cometidos não por monstros sanguinários, mas por pessoas "normais".

1 comentário:

  1. A teoria da banalidade do mal (como do bem!) agrada-me bastante!
    Nos dias que vivemos, do ovo da serpente, temos tantos palermas obedientes a conjurarem o mal, que até dói! Ser-se lúcido nestas épocas, é a mais perigosa das transgressões!
    Bom ano!

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