Hannah Arendt (1906-1975) assistiu ao julgamento de Adolf Eichmann, responsável pela logística de extermínio de milhões de pessoas no final da Segunda Guerra Mundial e escreveu cinco artigos (polémicos) sobre ele no "The New Yorker", onde o considera, não um chefe fanático, mas um pateta incapaz de dizer “isto não!”, inserido numa máquina ideológica assassina.
Reflectindo sobre o acriticismo dos burocratas "eficazes" face à mensagem do poder, defende que os maiores crimes contra a humanidade foram cometidos não por monstros sanguinários, mas por pessoas "normais".
A teoria da banalidade do mal (como do bem!) agrada-me bastante!
ResponderEliminarNos dias que vivemos, do ovo da serpente, temos tantos palermas obedientes a conjurarem o mal, que até dói! Ser-se lúcido nestas épocas, é a mais perigosa das transgressões!
Bom ano!