- É como te digo! Ela viu-se em palpos de aranha e, mesmo depois da Polícia intervir, aquilo podia ter dado para o torto!
O tipo tinha vindo a uma ou duas consultas de Psiquiatria, mas não consta que fosse um doente psiquiátrico. Aquilo era mais uma ansiedade despertada por um conflito laboral .
A certa altura decidiu fazer greve de fome, amarrar-se às grades da porta da empresa e contactar a comunicação social. No meio daquele cenário, pega no telemóvel e liga para o Hospital para que o psiquiatra o fosse ali tratar.
O telefonema deve ter andado entre as telefonistas e as secretárias de Psiquiatria, mas não chegou ao médico.
- Foi por isso que ele reclamou?
- Foi! Reclamou do médico por não ter lá ido e também do atendimento telefónico! A reclamação seguiu os trâmites normais, mas o fulano a partir daí passou a vir amiúde saber da resposta, com modos agressivos. Quando soube que o parecer lhe era desfavorável, tudo se complicou.
Ele era um calmeirão de mais de um metro e oitenta. Entrava no Serviço cheio de exigências e de uma das vezes fechou a porta de uma sala onde fora recebido para impedir a saída de quem o atendia enquanto lhe gritava.
Ainda fez uma segunda reclamação a dizer a sua discordância com a resposta à primeira e quando soube que essa foi arquivada por falta de conteúdo, passou à ameaça, dizendo que a directora “estava por conta dele!” e fez-lhe esperas fora do Hospital. Só que ela, avisada, saiu pelo outro lado.
- Mas ele era doente psiquiátrico ou era parvo?
- Sei lá! Agora anda na Psiquiatria com outro médico e não tem aparecido, ou por causa da Polícia ou dos medicamentos, já que não deve ter sido aquele porteiro gordo que lá puseram durante uns tempos a dissuadi-lo!
- Vá lá que ela ainda teve sorte! Por menos já vi profissionais acabarem mal!
O tipo tinha vindo a uma ou duas consultas de Psiquiatria, mas não consta que fosse um doente psiquiátrico. Aquilo era mais uma ansiedade despertada por um conflito laboral .
A certa altura decidiu fazer greve de fome, amarrar-se às grades da porta da empresa e contactar a comunicação social. No meio daquele cenário, pega no telemóvel e liga para o Hospital para que o psiquiatra o fosse ali tratar.
O telefonema deve ter andado entre as telefonistas e as secretárias de Psiquiatria, mas não chegou ao médico.
- Foi por isso que ele reclamou?
- Foi! Reclamou do médico por não ter lá ido e também do atendimento telefónico! A reclamação seguiu os trâmites normais, mas o fulano a partir daí passou a vir amiúde saber da resposta, com modos agressivos. Quando soube que o parecer lhe era desfavorável, tudo se complicou.
Ele era um calmeirão de mais de um metro e oitenta. Entrava no Serviço cheio de exigências e de uma das vezes fechou a porta de uma sala onde fora recebido para impedir a saída de quem o atendia enquanto lhe gritava.
Ainda fez uma segunda reclamação a dizer a sua discordância com a resposta à primeira e quando soube que essa foi arquivada por falta de conteúdo, passou à ameaça, dizendo que a directora “estava por conta dele!” e fez-lhe esperas fora do Hospital. Só que ela, avisada, saiu pelo outro lado.
- Mas ele era doente psiquiátrico ou era parvo?
- Sei lá! Agora anda na Psiquiatria com outro médico e não tem aparecido, ou por causa da Polícia ou dos medicamentos, já que não deve ter sido aquele porteiro gordo que lá puseram durante uns tempos a dissuadi-lo!
- Vá lá que ela ainda teve sorte! Por menos já vi profissionais acabarem mal!
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