Andamos envoltos numa nuvem de conceitos que nos orienta e dá limites. Uma nuvem dinâmica com muitos elementos indefinidos, mas onde é possível adivinhar os que lhe dão densidade e força.
A filosofia que engrossa as suas partículas, foi (e é) fortemente influenciada por conceitos religiosos onde os políticos se tentam encaixar. Como o sobrenatural tende a impor-se às criações humanas, é necessário que Deus ajude na procura e implementação de soluções para o bem comum e não ande a tratar da vidinha daqueles que "o conhecem melhor".
Quando, em 5 de Dezembro de 1496, Dom Manuel assinou o decreto de expulsão dos judeus, iniciámos não só a transferência das suas empresas e "know how" para o norte da Europa, como também nos distanciámos do movimento reformista de Martinho Lutero (1517).
Os povos (sul da Europa e América do Sul), que se mantiveram fiéis ao Vaticano, continuaram a suportar um clero (interposto entre cada indivíduo e Deus e em conluio permanente com os Estados), que os orienta para um limbo de inseguranças, para que os “padres-guias" os possam liderar.
Os protestantes ao estabelecerem uma relação “directa” com Deus, sem o clero como intermediário, “obrigaram” os crentes a ler a Bíblia, e promoveram assim a literacia e o caminho para o conhecimento.
Os povos dos países onde o catolicismo prevaleceu, mantiveram altos níveis de analfabetismo, e ficaram “a ouvir” o que se lhes achavam conveniente dizer, frequentemente em latim, para mais os confundir.
Esta “nuvem” católica, promoveu a irrelevância, obstruiu a imaginação, penalizou as dissidências, e impediu novas soluções no seu seio, obrigando os povos à “compra” do progresso criado sob outras “nuvens” por judeus, protestantes e ateus.
As “absolvições” a troco de favores, o “olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço”, as “cunhas” vestidas de preocupações sociais, que tanto a caracterizam, foram e são impedimentos à progressão por mérito. O celibato dos padres, as directivas sobre o preservativo e as promessas de felicidade celeste, são exemplos da conversa que distrai dos verdadeiros problemas.
A ética protestante, mais rigorosa e tolerante, premiou o mérito e facilitou o desenvolvimento da ciência, e da consequente revolução industrial e tecnológica, de que os católicos têm vindo a beneficiar.
Agora a “nuvem” protestante e judia avança, exigindo à “nuvem” católica “ajustamentos”, que mais não são que uma mudança de ética e, nesta circunstância, … ou Deus nos ajuda … ou estamos tramados!
A filosofia que engrossa as suas partículas, foi (e é) fortemente influenciada por conceitos religiosos onde os políticos se tentam encaixar. Como o sobrenatural tende a impor-se às criações humanas, é necessário que Deus ajude na procura e implementação de soluções para o bem comum e não ande a tratar da vidinha daqueles que "o conhecem melhor".
Quando, em 5 de Dezembro de 1496, Dom Manuel assinou o decreto de expulsão dos judeus, iniciámos não só a transferência das suas empresas e "know how" para o norte da Europa, como também nos distanciámos do movimento reformista de Martinho Lutero (1517).
Os povos (sul da Europa e América do Sul), que se mantiveram fiéis ao Vaticano, continuaram a suportar um clero (interposto entre cada indivíduo e Deus e em conluio permanente com os Estados), que os orienta para um limbo de inseguranças, para que os “padres-guias" os possam liderar.
Os protestantes ao estabelecerem uma relação “directa” com Deus, sem o clero como intermediário, “obrigaram” os crentes a ler a Bíblia, e promoveram assim a literacia e o caminho para o conhecimento.
Os povos dos países onde o catolicismo prevaleceu, mantiveram altos níveis de analfabetismo, e ficaram “a ouvir” o que se lhes achavam conveniente dizer, frequentemente em latim, para mais os confundir.
Esta “nuvem” católica, promoveu a irrelevância, obstruiu a imaginação, penalizou as dissidências, e impediu novas soluções no seu seio, obrigando os povos à “compra” do progresso criado sob outras “nuvens” por judeus, protestantes e ateus.
As “absolvições” a troco de favores, o “olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço”, as “cunhas” vestidas de preocupações sociais, que tanto a caracterizam, foram e são impedimentos à progressão por mérito. O celibato dos padres, as directivas sobre o preservativo e as promessas de felicidade celeste, são exemplos da conversa que distrai dos verdadeiros problemas.
A ética protestante, mais rigorosa e tolerante, premiou o mérito e facilitou o desenvolvimento da ciência, e da consequente revolução industrial e tecnológica, de que os católicos têm vindo a beneficiar.
Agora a “nuvem” protestante e judia avança, exigindo à “nuvem” católica “ajustamentos”, que mais não são que uma mudança de ética e, nesta circunstância, … ou Deus nos ajuda … ou estamos tramados!
Caro Capitão:
ResponderEliminarNo essencial, trata-se da velha tese de Max Weber, expressa no seu ensaio "A Ética Protestante o o Espírito do Capitalismo", evocada a cada passo para justificar essas diferenças de cultura e de mentalidade entre o norte e o sul da Europa. Mas entre nós, também tivemos há mais de 100 anos quem se apercebece disso: Antero de Quental e Oliveira Martins, nas Conferências do Casino, quando falaram nas "Causas da decadência dos povos peninsulares".
No mundo actual, não é possível viver sem um “Deus eficiente”.
ResponderEliminarO Vaticano é uma máquina pesada onde o ar circula mal. Os protestantes saíram dela há 500 anos para poderem respirar, mas já não dão respostas adequadas a muitos dos actuais problemas, e assiste-se a uma fuga maciça das Igrejas católica e protestantes em toda a Europa.
Alguma coisa terá de as substituir.