segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Civilização – O Ocidente e os Outros


"Civilização – O Ocidente e os Outros" de Niall Ferguson, 2011.

Aquilo que estamos a viver agora é o fim de 500 anos de predomínio ocidental.

As civilizações comportam-se como todos os sistemas adaptativos complexos. Funcionam em aparente equilíbrio durante um período que não é predeterminável e depois de forma completamente abrupta, entram em colapso.

Uma civilização real para os seus habitantes, não são os esplêndidos edifícios, nem sequer o funcionamento impecável das suas instituições. No seu âmago, uma civilização são os textos que se ensinam nas escolas, que são aprendidos pelos seus estudantes e recordados em alturas de tribulação.

As provas mais inequívocas de que a deslocação do Ocidente para o Oriente é real, residem na Educação. Em 2005, num estudo sobre o desempenho académico de alunos com idades entre os vinte e cinco e os trinta e quatro anos, a OCDE encontrou uma diferença espantosa entre os países do topo – a Coreia do Sul e o Japão, e os do fundo da tabela- a Grã-Bretanha e a Itália. Verifica-se um fosso semelhante nos testes normalizados de aptidão matemática entre os alunos com catorze anos de idade, com os de Singapura a baterem de longe os da Escócia, situando-se os primeiros 19% acima da média internacional e os segundos 3% abaixo.

São algumas das conclusões finais. 
Mas o melhor é ler o livro, sublinhar as partes mais relevantes para depois voltar lá repetidas vezes para perceber bem.

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