terça-feira, 17 de junho de 2014

A Pérgula - Acabamentos

O Sr. Arnaldo arranjou-me umas pedras de um tanque desfeito que serviram para os bancos. O tampo da mesa foi mandado fazer em Belinho. Depois foi pôr na medida e montar no local.
Mas há os pormenores.
A pérgula vai ter uma ramada de Kiwis e há que conter as canas que já aqui vivem há sete anos.
É uma das 1250 variedades de bambu que ali está. Curiosamente nenhuma delas nativa da Europa. Os seus caules lenhosos estão a ser alvo de estudos de modo a minorar a desflorestação pois, ao contrário das árvores, crescem a sua altura total em 3 a 4 meses, sendo por isso o recurso natural que se renova em menor espaço de tempo. Classifiquei-o como Bambu-áspero (Bambusa aspera), natural das Molucas, e ao outro, que está lá em baixo, como Bambu-preto (Phyllostachys nigra), natural da China. São bons para bengalas e cabos de guarda-chuva. Eu uso-os para estacar os tomates, as ervilhas e o feijão. Mas como os quero confinados àquela moita, sem invadir o território dos kiwis, vai de fazer uma vala de 60cm em seu redor para os envolver nuns restos de uma tela que um amigo me disponibilizou.
Ora como os kiwis (Actinidia deliciosa) necessitam de terra fértil, húmida e bem drenada, há que cavar, retirar as raízes dos bambus, adicionar material da compostagem, alisar e plantar.
Trabalho de dois dias de férias e menos 1,89 Kg na balança.
Gastei nas pedras. Poupei no Ginásio.

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