A ideia era “medir o problema” e, se possível, fazer todo o trajecto do caminho francês na Galiza.
Saímos 4: um andarilho habituado, uma voluntariosa e dois inexperientes.
Dormida em Sarria e chegada a Cebreiro ás 09:00 horas do dia 8 de Setembro, para os 21,1Km do primeiro percurso, com uma muda de roupa, um impermeável, bolachas e água na mochila.
Há festa em honra de “Santa Maria La Real” e montam-se as tendas dos feirantes que se misturam com os inúmeros “peregrinos”, que se identificam pelo equipamento: pau de apoio, botas de caminhar, mochila, chapéu, tudo nas cores garridas do material comprado em lojas de desporto. Outros vestem-se de ciclista e trazem as mochilas sobre a roda traseira da bicicleta.
No café é difícil arranjar lugar para o pequeno-almoço. Compramos a Credencial do Peregrino e pomos o 1º carimbo.
O percurso Cebreiro – Triacastela, está estimado para uma duração de 5 horas.
Está bom tempo e anda muita gente no caminho - ultrapassamos e somos ultrapassados.
No Alto do Poio, o Café está cheio: pedestres, ciclistas e “peregrinos” a cavalo, também a rigor. Falam alemão ou uma qualquer língua nórdica, poucos falam espanhol, português nós e as quatro brasileiras que vêm lá atrás, com ar de passeio na praia. Um caldo galego e um naco de pão, irão dar a força para os 12Km que faltam. Carimbo.
Chegamos a Triacastela às 16:00h, depois de uma cerveja e novo carimbo em Viduedo.
Arranjamos facilmente onde pernoitar. Carimbamos e depois do banho, arrastamo-nos até à esplanada de um dos Café/Restaurante para avaliar os estragos! Há dores musculares e bolhas resultantes meias e calçado não adequado. Falha inaceitável. Falamos do equipamento (botas em Gore-tex, resistentes, impermeáveis, leves e que deixam respirar o pé e de meias grossas sem costuras) e da nossa condição física.
Voltamos à Estalagem para descansar. Jantamos o “menu do peregrino” e combinamos o dia seguinte: Triacastela – Sarria por Samos, embora tudo dependa da recuperação nocturna e do efeito do gel sobre as bolhas.
Dia 9 de Setembro. Às 08:30h tomamos o pequeno-almoço no meio de peregrinos dos 18 aos 60 anos e combinamos que fazer caso as bolhas ou as dores se tornem impeditivas de prosseguir (temos o nº de telefone de um Táxi de Sarria).
Damos os primeiros passos a pesar as maleitas e vamos até Samos onde chegamos ao meio-dia, bem a tempo de uma “cidra pression” e da visita ao mosteiro.
Almoçamos bocadillos numa esplanada. Dois hesitam em ficar e aguardar que os venham buscar no carro que ficou em Sarria, mas continuam, sem que por isso Santiago lhes facilite a vida, pois alonga-lhes o percurso em 4Km, ao fazer-nos meter por um caminho que une os dois trajectos possíveis Triacastela – Sarria.
Em Laguada bebemos 2 cidras, carimbamos e chegamos a Sarria às 17:00h, ruminando projectos para o dia seguinte, decididos a que desporto de competição é só para os eleitos.
Saímos 4: um andarilho habituado, uma voluntariosa e dois inexperientes.
Dormida em Sarria e chegada a Cebreiro ás 09:00 horas do dia 8 de Setembro, para os 21,1Km do primeiro percurso, com uma muda de roupa, um impermeável, bolachas e água na mochila.
Há festa em honra de “Santa Maria La Real” e montam-se as tendas dos feirantes que se misturam com os inúmeros “peregrinos”, que se identificam pelo equipamento: pau de apoio, botas de caminhar, mochila, chapéu, tudo nas cores garridas do material comprado em lojas de desporto. Outros vestem-se de ciclista e trazem as mochilas sobre a roda traseira da bicicleta.
No café é difícil arranjar lugar para o pequeno-almoço. Compramos a Credencial do Peregrino e pomos o 1º carimbo.
O percurso Cebreiro – Triacastela, está estimado para uma duração de 5 horas.
Está bom tempo e anda muita gente no caminho - ultrapassamos e somos ultrapassados.
No Alto do Poio, o Café está cheio: pedestres, ciclistas e “peregrinos” a cavalo, também a rigor. Falam alemão ou uma qualquer língua nórdica, poucos falam espanhol, português nós e as quatro brasileiras que vêm lá atrás, com ar de passeio na praia. Um caldo galego e um naco de pão, irão dar a força para os 12Km que faltam. Carimbo.
Chegamos a Triacastela às 16:00h, depois de uma cerveja e novo carimbo em Viduedo.
Arranjamos facilmente onde pernoitar. Carimbamos e depois do banho, arrastamo-nos até à esplanada de um dos Café/Restaurante para avaliar os estragos! Há dores musculares e bolhas resultantes meias e calçado não adequado. Falha inaceitável. Falamos do equipamento (botas em Gore-tex, resistentes, impermeáveis, leves e que deixam respirar o pé e de meias grossas sem costuras) e da nossa condição física.
Voltamos à Estalagem para descansar. Jantamos o “menu do peregrino” e combinamos o dia seguinte: Triacastela – Sarria por Samos, embora tudo dependa da recuperação nocturna e do efeito do gel sobre as bolhas.
Dia 9 de Setembro. Às 08:30h tomamos o pequeno-almoço no meio de peregrinos dos 18 aos 60 anos e combinamos que fazer caso as bolhas ou as dores se tornem impeditivas de prosseguir (temos o nº de telefone de um Táxi de Sarria).
Damos os primeiros passos a pesar as maleitas e vamos até Samos onde chegamos ao meio-dia, bem a tempo de uma “cidra pression” e da visita ao mosteiro.
Almoçamos bocadillos numa esplanada. Dois hesitam em ficar e aguardar que os venham buscar no carro que ficou em Sarria, mas continuam, sem que por isso Santiago lhes facilite a vida, pois alonga-lhes o percurso em 4Km, ao fazer-nos meter por um caminho que une os dois trajectos possíveis Triacastela – Sarria.
Em Laguada bebemos 2 cidras, carimbamos e chegamos a Sarria às 17:00h, ruminando projectos para o dia seguinte, decididos a que desporto de competição é só para os eleitos.
Experimentem besuntar generosamente os pés de creme nívea antes de calçar as botas ou sapatilhas (de preferência com um número acima do vosso)e terão muito menos probabilidades de chegar ao fim com bolhas. Meias sem costuras e absorventes, claro.
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