quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Blogger



Ser Blogger e dar a cara é um jogo difícil.
Escrevo para me organizar e deixar a minha perspectiva. Uns tostões honestos e esforçados, que talvez não paguem as inconveniências.
Não é fácil a regularidade, dar qualidade à prosa, manter a coerência e manifestar discordância com quem afirma que “o calado é o melhor”, que "a sua política é o trabalho" e que encapotadamente mantém disponibilidade para qualquer esquema, desde que lhe calhe uma significativa quota parte.
É um pequeno contributo por entender que há  abusos de ricos, de pobres e de remediados, porque não há santidade em ninguém e que, a maior parte das vezes, o homem faz todo o mal que pode, e todo o bem a que é obrigado, mesmo quando fala no poder de relíquias ou nos valores dos profetas primordiais.
E é dessa massa que também me faço.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Carta aberta ao Ministro da Saúde


Caro Paulo:

Esta é a terceira carta que te escrevo.
Quer-me parecer que já estás em percurso descendente. Fizeste a tua parte e agora é tempo de dares espaço a outro.
Nos últimos tempos, quando há necessidade de soluções médicas para os problemas, os teus secretários de estado mostraram-se muito abaixo das expectativas, com soluções que não lembram ao diabo. Essa coisa de passar as Urgências para os privados ia ser um forrobodó, ainda maior do que já é o da ADSE. Aí é que era fazer negócio. Haviam de aparecer todas as necessidades como urgências e em poucos dias a dívida pública batia recordes.
Esse teu secretário de estado da saúde - Leal da Costa, embora médico, trabalhou para professor e não deve ter vivido duas horas com responsabilidade numa Urgência Hospitalar. Não devia preconizar soluções para áreas que desconhece, pois os perigos da sua proposta não compensam (nem de longe) eventuais benefícios.
Até parece que está a procurar lugar numa qualquer clínica para quando daí sair.
Uma Urgência Médico-Cirúrgica é uma estrutura complexa que não se obtém de um dia para o outro. Só um louco faria uma proposta para a pagar aos privados no SNS. Aqui na terra, quando a doença é grave o caminho é o dos Hospitais públicos. Raramente ao contrário.

Já ouvi dizer que lhes puxastes as orelhas, mas tens de pensar que já são muitas as soluções desse tipo.
Ficas como um ministro que fez umas alterações que pouparam em medicamentos, que corrigiu algumas disfunções e que até meteu  na choldra uns caramelos que andavam na ganhunça, com àvontade extremo e, com sorte, ninguém se vai lembrar dos privilégios que deste aos privados em detrimento do SNS, sem os teres fiscalizado devidamente, nem da contribuição para desertificação do país que a concentração da saúde ocasionou.
Sabes que eu até apostei em ti, mas agora nem Deus te parece estar a ajudar.
Não te mortifiques com cilícios e abstinências, que o pessoal acredita cada vez menos nesses desagravos.

Diz qualquer coisa, que eu mantenho-me atento às tuas serenas análises dos alarmismos que se vão acumulando.

Fernando


sábado, 17 de janeiro de 2015

A triangulação do círculo


É o que se pretende quando se tenta a coexistência pacífica das religiões do livro único.
Elas representam poder demais para que possamos acreditar num abrandamento dos seus movimentos expansionistas e que os seus missionários aceitem que só uma perda dos seus mercados pode levar a uma maior paz no mundo, abandonando a prática secular de "demonizar" aqueles a quem chamam infiéis. São “máquinas ideológicas” pesadas, barricadas e armadas contra todos os que optam por outro viver.
A evolução da ciência, quer nos aspectos técnicos, quer nos aspectos da compreensão da mente humana, permitem já novos pilares para um viver digno de acordo com o grau de envolvimento no benefício de todos, sem o espectro omnipresente de um Deus supervisor.
É tempo de novos “missionários” substituírem quem anda a vender a "Vida Eterna" e passarmos a fazer planos para a vida na terra com preocupações ecológicas e de sustentabilidade, com prudência, justiça e temperança, que são as verdadeiras virtudes que os Estados modernos necessitam e não de imolações em nome de um Deus faccioso e déspota para quem não professa a sua fé.
É a esse Deus terreno, que sempre esteve entre nós, que temos de recorrer diariamente.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

I Won't Grow Up - Rickie Lee Jones -



I won't grow up
I don't wanna go to school
Just to learn to be a puppet
And recite a silly rule

If growing up means it would be
Beneath my dignity to climb a tree
I won't grow up, won't grow up, won't grow up
Not me.

I won't grow up
I don't wanna wear a tie
Or a serious expression
In the middle of July

And if it means that I must prepare
To shoulder burdens with a worried air
I'll never grow up, won't grow up, never grow up
So there

Never gonna be a man
I won't!
Like to see somebody try
And make me!
Anyone who wants to try
And make me turn into a man
Catch me if you can

I won't grow up
I don't wanna wear a tie
Or a serious expression
To try to act just like a guy

'Cause growing up's awfuller than
All of the awful things that's ever been
I won't grow up, won't grow up, won't grow up
Again

Growing up's awfuller than
All of the awful thing that's ever been
I won't grow up, never grow up, won't grow up
Again.
Not me.
Not I.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Médicos / Enfermeiros

Os avanços científicos das últimas décadas, alteraram significativamente o modo de estar de quase todas as profissões, num “boom” que obriga ao reposicionamento constante, de modo a que não sejam engolidas pelos avanços das que lhe estão próximas.
Por outro lado, criou-se a ilusão de que o "auto-didactismo de Internet" é capaz de suprir o saber de um percurso escolar seguido do acompanhamento próximo de profissionais competentes, que valorizem os pormenores que fazem certas as decisões, principalmente onde elas devam ser individualizadas, pois é aí que muitas vezes se joga o sucesso.

Pôr enfermeiros a prescrever, salvo um “refill” numa terapêutica já decidida e que não há razão para alterar, é um erro que não beneficia ninguém, para além de lhes imputar responsabilidades sobre eventual iatrogenia.
De igual modo, a prescrição de meios auxiliares de diagnóstico por enfermeiros, quando não é sua função diagnosticar, influencia o médico que vier a seguir, e uma pequena “confusão” pode atrasar e induzir erro. No processo de diagnóstico, há muito “gut feeling” dependente da experiência e um doente raramente põe  "um" só problema.

Há médicos que cheguem no país. Alivie-se o seu trabalho burocrático e o mesmo número responderá a muito mais doentes.
Nas profissões técnicas, se as chefias forem atribuídas aos mais convenientes para as direcções nomeadas pelos Governos e para a corporação dos profissionais, o mais certo é acontecerem mais falhas que as aceitáveis, pois o interesse da população que beneficia dos seus serviços estará relegado para terceiro plano.

O que se passou nesta última época festiva é disso exemplo. O aumento de afluência às urgências, a criar condições de assistência que nem no terceiro mundo se vêem, não se justifica por qualquer epidemia, mas por uma conjuntura de irresponsabilidade que permitiu que nesse período se acumulassem feriados,  “tolerâncias”, folgas e férias, nos Hospitais e Centros de Saúde, pondo os Serviços de Urgência a responder "como pudessem"!

domingo, 11 de janeiro de 2015

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Domicílio



Assertivo: Pacífico sem ser passivo, ao defender as suas razões.
À época a palavra não era usada, não existia ou não fazia falta, porque a bem ou a mal as coisas tinham de encaixar. Médico, chegasse cedo ou tarde, era bem recebido e agradecia-se-lhe, principalmente se chamado a horas impróprias. 
Outros tempos em que, uma vez por semana, pegava às 20:00h e largava às 08:00h, sem GPS ou telemóvel, para percorrer as ruas do Porto, que nalguns dias se prolongavam para Gaia e Matosinhos, de mapa na mão à procura dos números das portas. Estivesse frio, chuva ou daqueles nevoeiros de não se ver palmo, quanto mais as letras dos blocos dos Bairros Sociais, lá ia eu de Renault 5, em segunda mão, atento aos quelhos, escadinhas, ilhas, casas velhas ou traseiras insuspeitas (que a doença tem as suas preferências), num percurso sem outra prioridade que a sequência de um trajecto.
Trabalhei todo o dia no Hospital, em casa ajudei a arrumar os filhos e agora, à noite, estou no Permanente. Mal parei para as refeições. Ando de domicílio em domicílio desde as 21:00h. São 02:30h e este é o último que tenho marcado. É num pequeno bairro de dois pisos. Habitação recente, mal iluminada, gravuras de santos nas paredes e vasos desirmanados a dificultar a passagem, pelas escadas. Um homem de meia-idade a abrir caminho até à cabeceira de uma mulher no centro de uma cama de casal, com os longos cabelos cuidadosamente estendidos em leque na almofada.

- Boa noite!, disse, enquanto tentava entender aquela ausência de sofrimento a justificar uma a chamada a desoras. Antevendo facilidades, sorri, enquanto me aproximava:
-Então que grande mal é esse? O que se passa contigo?

A realidade atraiçoa-nos sempre e põe o perigo nos locais onde sentimos o chão seguro. Aqueles quadros nas paredes eram premonições que só mais tarde se iriam associar aos sons azedos que corroeram o ar daquela noite:
- Não me trate por tu, que não andámos na mesma escola!

Assim. Sem mais nem menos, a fechar um longo dia de trabalho. Medi-a melhor. Tinha a pele da face lisa quando deitada, mas o erguer-se tornou visíveis as rugas que a desfeavam. Teria uma boa década em cima das minhas.
Levantei as defesas. Pedi desculpa. Referi a pouca luz e ousei um falso lisonjeio à sua aparente juventude.

Esforço inútil. Um fel antigo contra a vida que lhe caíra em sorte, onde os médicos e tudo o que lhes estivesse ligado pontuava, jorrou qual lava ácida. Tudo era mau. Este por isto, aquele por aquilo, até ter sido necessário enviar sangue para os Estados Unidos e lhe fazerem o diagnóstico.

- E que doença é essa?
- Escorbuto! E agora sou obrigada a tomar todos os dias uma ampola de Parentrovite Alta Potência, que acabou ontem. E foi por isso que o chamei!
Não há segundas oportunidades para as primeiras impressões e o que torto nasce, torto há-de morrer.  Às três da manhã ninguém pensa escorreito. Passar o Parentrovite era a atitude sensata e dar sequência à consulta um castigo divino, mas a vida é assim e quem tem de morrer de um tiro, não morre de uma facada, e o caminho resvalou.
- Minha Senhora! Eu não vim aqui às três da manhã passar medicação para situações crónicas. Se há qualquer queixa nova, faz favor! Senão, ficamos por aqui, e amanhã procura o seu médico assistente.
Atitudes destas pagam-se. São desplantes temerários em frente a animais ferozes, que raramente correm bem. Aquele domicílio estava marcado por um destino e a sequência fatal surgiu, provocadora:
- Também me dói a cabeça!

Aquela frase foi um murro a obrigar mais perguntas e observações a que me podia ter escusado, para depois, revoltado comigo próprio, lhe passar a receita mais rasteira de que me lembrei:
- Aspirina 500mg – 1 embalagem. Tome 2 de 8/8h.

De seguida, despedi-me, enquanto a ouvia dizer que não lhe doía nada e que só queria a receita para saber o nome para se queixar no Jornal de Notícias. 
Virei costas e desci as escadas, enquanto me encolhia no meio dos impropérios e dos objectos que me voavam por cima. 

- Dr.! Saia depressa!, ouvi o companheiro dela, atrás de mim. Corri e senti o fechar da porta nas costas. Só depois perguntei:
- Olhe lá! Ela é uma doente psiquiátrica! Porque não me avisou?
- Eu pensei que o Dr. tinha a ficha dela!
- Oh! Deus do Céu! Neste Serviço não temos esses luxos. Você pensa que eu ando com o historial dos doentes do Porto às costas?” Aqui não há tempo para diferençar má educação de doença mental. Boa Noite! e veja se a leva ao Psiquiatra!”
Vou para o carro, ainda com o coração aos saltos de indignação, a pensar se me devo queixar de uma maluca e do marido da maluca que abusa desta disponibilidade do sistema.
Tenho mais que fazer! Tomo nota da casa, aviso o telefonista para não mandar lá mais ninguém, preencho a ficha clínica e eles que se arrumem.
Depois digo para mim:

-“Devias ter feito o diagnóstico mais cedo! Estava tudo lá! A culpa foi tua!”

sábado, 3 de janeiro de 2015

Portugal 2015



Recebi este texto de alguém bem identificado, mas que se deseja "Anónimo"
 


Quinta Lei da Termodinâmica: Mais tarde ou mais cedo tudo se transforma em merda.

Esta lei aplica-se que nem uma luva a muitas instituições Portuguesas.
Aqui estão alguns exemplos do passado e da actualidade:


1 - A Monarquia estava incapaz de governar o país e foi substituída violentamente por uma República defeituosa que trouxe sucessivamente Anarquia, Ditadura, Golpe de Estado, Comunismo mal disfarçado de Socialismo, e finalmente Partidocracia, mas nunca realmente Democracia.

2 - O Sistema Colonial continuou, por anos. mesmo depois ter ficado evidente que era insustentável, e foi desmantelado nas piores circunstâncias possíveis. Foi denominado pelos autores de "descolonização exemplar", apesar de ter originado guerras civis e cleptocracias, com consequências desastrosas para milhões de pessoas.

3 - É cada vez mais evidente que os partidos políticos não representam os interesses dos cidadãos, mas mantêm-se no mesmo caminho.

4 - O Sistema de Justiça é manifestamente inadequado, mas nada de significativo está a ser feito para o tornar eficaz e justo.

5 - O Sistema Bancário dá evidencias de grande fragilidade, e pode até já ter colapsado, mas ninguém ainda se apercebeu ou quer admiti-lo.

6 - Por último, mas não menos importante, há a corrupção endémica nos níveis mais altos do governo, de que todos suspeitávamos, mas só agora começa a vir à luz do dia. O sistema está manifestamente podre mas a intelligentsia local ocupa-se a falar (demais) sobre aspectos de forma, e ninguém ousa abordar a substância - como é que chegámos a esta situação? - e muito menos elaborar uma estratégia para conter a corrupção. (Faço aqui um pequeno aparte para comentar que em Portugal o verbo falar confunde-se frequentemente com o verbo fazer, talvez porque ambas a palavras comecem por f, e terem ambos cinco letras.)

*

A realidade é que não há nenhuma varinha mágica para detectar, prevenir ou parar a deterioração das instituições. As soluções para evitar que as instituições se deteriorem, ao ponto de se tornarem impróprias para os fins para que foram criadas, são do foro do senso comum. Infelizmente, o senso comum não é muito comum. Apela-se muito ao senso comum, mas tendemos a agir no nosso próprio interesse.

Ansiamos por estabilidade e esquecemo-nos que tudo muda constantemente. Estabilidade é um mito. O que pensamos ser estabilidade não passa de períodos de equilíbrio instável. Esses períodos são, no entanto, mais curtos do que pensamos porque a passagem de "estável" a instável é gradual e, quando a detectamos, ou quando uma catástrofe acontece, o processo já vem acontecendo há algum tempo, mas passou despercebido por ignorância, estupidez, complacência, incompetência, negação, ou desonestidade, ou uma combinação em partes variáveis destes atributos.

A melhor oportunidade para nos preocuparmos com a desagregação de uma instituição é quando pensamos que não há razão para nos preocuparmos. Infelizmente uma atitude preventiva raramente é recompensada e os que se preocupam, e querem prevenir, são ignorados e frequentemente ridicularizados.

Os agentes que influenciam negativamente as instituições são fáceis de detectar, se/quando estivermos atentos, mas é impossível se ninguém está. Isto é especialmente verdadeiro quando os interesses ou ambições pessoais e/ou de grupos envolvidos têm precedência sobre os interesses das instituições.

A única forma de evitar que uma instituição se transforme em merda é através de: Integridade, Responsabilidade, Transparência, Competência, Meritocracia.

Não deve se necessário explicar estes atributos, mas como parece terem caído em desuso em Portugal, uma consulta ao dicionário poderá ser aconselhável. Meritocracia é um neologismo e ainda não consta nem na língua, nem na conduta dos Portugueses.

Quando um ou mais destes atributos está ausente a deterioração da instituição é inevitável, e apenas uma questão de tempo

Não é por "sorte" que a Alemanha está onde está agora, ou por "má sorte" que a Venezuela está onde está agora. A Alemanha e a Venezuela merecem estar onde estão. A Alemanha corrigiu os seus caminhos, mas a Venezuela ainda acredita que está no caminho certo.

*

Várias instituições em Portugal ruíram e outras estão em processo de deterioração, e a caminho de se tornarem ineficazes para os fins para que foram criadas, porque alguns, ou todos os atributos acima mencionados estão em falta. Esta situação não pode ser separada da ineficácia crónica da Justiça.

Um dos erros graves que fazemos em Portugal é colocar o indivíduo acima da instituição, por vezes por um conceito paroquial de humanismo e de igualdade, mas com mais frequência por razões muito menos nobres.

Respeitando os direitos fundamentais do indivíduo (o direito à vida, à liberdade, à livre expressão de ideias, etc.), em oposição aos famosos direitos adquiridos, a integridade da instituição deve ser protegida para que esta possa proteger o indivíduo. Sem proteger a integridade da instituição não é possível proteger o indivíduo.
Não há direitos permanentemente adquiridos para além dos direitos fundamentais. Poderá haver regalias adquiridas mas só enquanto produzirmos riqueza suficiente para as usufruir.

Nós devemos ter todos os mesmos direitos e oportunidades, mas não somos todos iguais.

A preocupação (obsessão?) dos Portugueses com a igualdade, garantida em teoria na Constituição, não passa de uma manifestação de inveja camuflada de humanismo, e que impede que talentos floresçam, e leva inevitavelmente a um nivelamento por baixo.

Cada indivíduo deve ser capaz, e ser incentivado, a chegar a seu nível de competência máxima, mas não deve ser autorizado a permanecer no seu nível de incompetência. Um único indivíduo pode fazer um dano imenso a uma instituição.
Incompetência, assim como desonestidade, é motivo para demissão. Se podemos fazê-lo no campo de futebol, podemos fazê-lo em todos os lugares. As associações profissionais de médicos, advogados, engenheiros, contabilistas, pilotos, electricistas, canalizadores, professores, etc., deveriam abraçar este conceito.

Darwinismo - ascensão do mais competente e destituição do incompetente - dentro da instituição é essencial para manter as instituições saudáveis. Nenhum sistema é perfeito; erros serão cometidos, mas devem ser corrigidos assim que forem detectados. Cada um deve encontrar o seu lugar na sociedade por mérito próprio.

Enquanto não abraçarmos estes princípios: Integridade, Responsabilidade, Transparência, Competência, Meritocracia, nada vai mudar em Portugal, porque negamos aos nossos melhores a possibilidade de governar Portugal porque, com o sistema contaminado, evitam o Serviço Público (em oposição ao funcionalismo público), ou emigram.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Primeiro dia do ano

Primeiro dia do ano. Sete e meia. Os primeiros raios de sol. A estrada vazia. Cinco horas de sono. Doze de trabalho pela frente.