domingo, 30 de novembro de 2008
Caridade
A bone to the dog is not charity. Charity is the bone shared with the dog, when you are just as hungry as the dog. Jack London - USA aventureiro, escritor e marinheiro (1876 - 1916)
Caridade não é dar o osso ao cão. Caridade é partilhar o osso com o cão, quando tu tens tanta fome como ele.
sábado, 29 de novembro de 2008
Nat King Cole
- AQUELLOS OJOS VERDES
Nilo Menéndez
Aquellos ojos verdes
de mirada serena
dejaron en mi alma
eterna sed de amar,
anhelos de caricias,
de besos y ternuras,
de todas las dulzuras
que sabían brindar.
Aquellos ojos verdes,
serenos como un lago,
en cuyas quietas aguas
un día me miré,
no saben las tristezas
que en mi alma an dejado,
aquellos ojos verdes
que yo nunca besaré. - Nat King Cole (1919 – 1965). O meu “crooner” preferido. Fumava 3 maços de cigarros por dia e morreu de cancro do pulmão. Acreditava que o tabaco o ajudava a manter aquela tonalidade de voz (barítono baixo) inconfundível e capaz de partir o mais empedernido dos corações.
A beleza não o ajudava mas, então eram os tempos da Radio.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Conferência «Uma Sociedade Madura num Mundo Global»
PROGRAMA:
Dia 24 de Novembro de 2008:
10h00: Sessão de Abertura- Emílio Rui Vilar, Presidente do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian
10h15: Envelhecimento da população - impacto económico e financeiro- David Wise, Department of Political Economy, John F. Kennedy School of Government, USA
Presidente: Luís Campos e Cunha, Faculdade de Economia, Universidade Nova de Lisboa
Comentador: Jorge Simões, Secção Autónoma de Ciências da Saúde, Universidade de Aveiro
11h45: Envelhecimento e Trabalho- Axel Börsch-Supan, Mannheim Research Institute for the Economics of Ageing, Universität Mannheim, Germany
Presidente: Manuel Villaverde Cabral, Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa
Comentador: Luís Pais Antunes, Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais
14h30: O Envelhecimento e a Cidade- Alex Kalache, The New York Academy of Medicine, USA
Presidente: Fernando Ferreira Santo, Bastonário da Ordem dos Engenheiros
Comentador: Manuel Salgado, Departamento de Urbanismo e Planeamento Estratégico, Câmara Municipal de Lisboa
16h15: Família e Relações Intergeracionais- Andreas Hoff, Oxford Institute of Ageing, University of Oxford, UK
Presidente: Martin Essayan, Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian
Comentador: Sarah Harper, Oxford Institute of Ageing, University of Oxford , UK
Dia 25 de Novembro de 2008
10h00: Educação e Aprendizagem ao longo da Vida- George Leeson, Oxford Institute of Ageing, University of Oxford, UK
Presidente: David Justino, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
Comentador Carlos Reis, Universidade Aberta
11h45: Dignidade na Velhice- Margaret Pabst Battin, Department of Philosophy, University of Utah, USA
Presidente: Isabel Mota, Administradora da Fundação Calouste Gulbenkian
Comentador : João Lobo Antunes, Comissário do Fórum Gulbenkian de Saúde
Algumas das minhas Notas:
A pirâmide demográfica está a modificar-se
De 1970 a 2000 houve um aumento de 30% na sobrevida e da vida sem incapacidade, enquanto a participação no trabalho da população entre os 60 e os 64 anos diminuíu ~30%.
O nº de anos na Reforma nos USA em 1965 era de 13 e em 2003 de 18.
Projecta-se um envelhecimento mundial da população de tal modo que em 2030 mais de 50% da população no Ocidente tenha mais de 50 anos.
As gerações mais novas irão ser penalizadas com as reformas dos mais velhos se nada for feito. Sugeriu-se uma entrada mais precoce no mercado de trabalho e uma saída mais tardia.
A Organização Mundial de Saúde divulga um Folheto que dá orientações para Cuidados Primários de Saúde Amigos do Idoso e normas para que as cidades se adaptem a esta crescente população- Checklist of Essential Features of Age-friendly Cities.
Estiveram sempre presentes as seguintes palavras: Problema, Desafio e Oportunidades
sábado, 22 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
General (1906-1965)
10 de Maio de 1958 - o Café Chave de Ouro está repleto. Surge a primeira pergunta, do correspondente da France Press.
"Qual a sua atitude para com o Sr. Presidente do Conselho (Oliveira Salazar) se for eleito?"
E a resposta, sem uma hesitação: "Obviamente, demito-o!".
terça-feira, 18 de novembro de 2008
O Teixo
O teixo é das árvores que mais me surpreendeu, quando aos 40 anos as decidi conhecer.
Tem um crescimento lento e grande longevidade. A sua madeira é resistente, flexível, bastante dura, avermelhada ou castanha, e de boa qualidade. É utilizada no fabrico de peças de mobiliário, em torneados, esculturas e embutidos, e as suas raízes servem para fazer os arcos de violino; é também apreciada por imitar o ébano quando tingida de preto.
Como suporta bem a poda pode ser usado em sebes e ornamentação. É resistente à poluição urbana.
Com excepção dos frutos, todas as partes verdes do teixo possuem um alcalóide tóxico, que o torna perigoso, tanto para os animais como para os homens.
Já os Celtas e os Germânicos antigos conheciam o veneno do teixo, que tinha um papel importante na mitologia dessas civilizações. Para a caça, envenenavam as flechas com suco de teixo, e as suas folhas eram usadas para homicídio e suicídio.
Em Inglaterra a sua presença é comum nos adros das Igrejas, onde algumas destas árvores têm mais de 3 metros de diâmetro e mais de 3.000 anos de idade, sendo por isso mais antigas que as igrejas que lhes estão ao pé. É provável que os teixos tenham uma associação com lugares sagrados pagãos, que a Igreja Cristã adoptou, construindo aí as suas igrejas.
Pensa-se que foram plantadas como símbolo da longa vida das árvores ou árvores da morte. Outra explicação é a de que foram aí plantadas para desencorajar os agricultores e os criadores de gado a deixarem os seus animais devassarem as campas dos mortos, pelo veneno da sua folhagem.
O teixo tem uma forte conotação ao País de Gales em Inglaterra, devido aos seus arqueiros dos séculos XIV e XV, que usavam o teixo para a construção dos seus arcos.
Era usada a parte externa do tronco que engloba o cerne e o carnaz, para aproveitar as propriedades elásticas do carnaz e a resistência à compressão do cerne, e dar a força ao arco sem o deformar. O arco tinha a altura de uma pessoa e uma secção em forma de D, com o carnaz na sua face externa. Era suposto que um arqueiro lançasse pelo menos 10 flechas por minuto a uma distância de 150 a 200 metros, embora os mais experientes lançassem 20. Numa batalha um arqueiro era fornecido com 60 a 70 flechas o que dava para 6 minutos de actividade extenuante. A chuva de flechas que atiravam sobre o exército inimigo, funcionava como uma metralhadora. O arco só foi substituído pelas armas de fogo no século XVI, pois estas não só tinham maior poder de penetração como exigiam menor preparação para as manejar.
O Citostático Paclitaxel (Taxol®) descoberto em 1971, é extraído das folhas do Teixo – Taxus Baccata, embora inicialmente o fosse da casca do Teixo do pacífico (Taxus brevifolia)
É usado no tratamento do cancro do ovário, mama.
Em Viana do Castelo, na antiga casa do falecido dr. Freitas Rosa, encontrei estes dois. - Umas crianças.
Lá ao fundo, no meu jardim, este esforça-se por um lugar ao sol e pelo seu direito aos 3.000 anos.
domingo, 16 de novembro de 2008
Incurável
-"Oh Dona Maria! Você continua com as Tensões muito altas! Tem tomado a medicação?"
-"Não Senhor Dr.! é que o meu corpo não se dá com medicamentos!"
Foi assim nas quatro consultas, em que cheirei a naftalina e ouvi as frases dissonantes vestidas de solenidade, daquela mulher pequena, obesa e meio careca, até lhe diagnosticar Perturbação de Personalidade, e a enviar para uma Consulta de Psiquiatria.
Era a primeira filha de um oficial da marinha mercante (cronicamente ausente) e de uma dona de casa com terrenos agrícolas arrendados. Teve uma infância com tudo o que uma menina bem nascida numa cidade periférica na 4ª década do século XX, podia aspirar.
A mãe deslumbrara-se com o seu crescimento e ela, com todo aquele espaço, adoçara a irmã na sua vontade e isolara-se dos que entendia inferiores.
Quando o pai regressou para morrer de tuberculose, viveu a ineficiência dos tratamentos como culpa da assistência e acentuou a superioridade moral com que já olhava os defeitos dos outros.
Nos meses seguintes, entristeceu-se na Igreja e caíu oferecida na casa do padre da freguesia que, surpreso e pouco expedito, lhe fez avisar a mãe.
A vida está cheia destes equívocos. A realidade atraiçoa-nos e dá-nos versões diferentes de acordo com a posição do observador e, quando a menina Maria viu a irmã à porta, só uma ideia lhe aflorou para lhe marcar o resto da vida.
-“Seguiste-me? Tu seguiste-me! Não te perdoo, nem que viva mil anos.!", disse no desespero da fuga, enquanto o padre petrificado, respirava.
Aquela frase e a morte da mãe, dois anos depois, isoloraram-na definitivamente, deixando as duas irmãs a partilhar a casa de costas voltadas.
E era assim que tudo ainda estava trinta anos depois: a irmã numa metade da casa com o marido e ela na outra a desconfiar de todos e a falar com frases feitas.
-“Oh! Dr. Freud! Então isto não tem tratamento! Ela também não cumpre as tuas prescrições?”, ainda insisti.
Responde-me de lá o Psiquiatra: “Ouve lá! Tu curas o cancro?”
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Vozes Femininas
Tomemos uma laringe e 2 ovários em plena fase folicular. Deixemo-los marinar em scotch whisky com uma pitada de fumo durante longas noites de rock e de jogos do Manchester United. Serve-se quente.
Receita 2: Rickie Lee Jones (1954 - …) - Easy Money
Tome-se uma laringe feminina e um nariz com rinite. Regue-se abundantemente com uma mistura de metade cerveja e metade vinho da Califórnia e deixe-a ao relento várias noites no Inverno de Chicago. Depois, ponha ao fumeiro de um Bar até a tosse surgir e, sirva-se quente.
Receita 3: Janis Joplin (1943 - 1970) - Me and Bobby Mc Gee
Misture-se no mesmo shaker, uma laringe, 3 dl de Whisky de qualquer marca, heroína, cocaína e uma pitada de barbitúricos. Junte-se em partes iguais testosterona, estriol e progesterona. Agite-se até que da mistura mal se reconheçam os ingredientes e sirva-se frio numa bota texana.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Prosas
Notícia é o formato de divulgação, por meios jornalísticos, de um evento relevante que merece publicação num meio de comunicação social. Têm valor jornalístico apenas quando acabaram de acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente.
Artigo é um texto eminentemente opinativo, mais que informativo, publicado numa secção destacada do conteúdo noticioso, para enfatizar que se trata de material não-jornalístico. Contêm comentários, análises, críticas, contrapontos, e às vezes ironia e humor.
Crónica é um texto efémero escrito para ser publicado num jornal. Tem semelhanças com a Notícia, no entanto, depois de focar o acontecimento, o cronista dá-lhe um toque próprio, incluindo no texto elementos como ficção, fantasia e criticismo. Pode-se situá-la entre o Jornalismo e a Literatura.
Conto é uma forma narrativa, em prosa, de curta extensão que se caracteriza pela concisão, precisão, densidade, e unidade de efeito ou impressão total: o Conto deve causar no leitor excitação e emotividade.
Novela é uma narração em prosa com uma maior economia de recursos narrativos que o Romance e um maior desenvolvimento de enredo e personagens que o Conto. Em regra toda a acção acompanha a trajectória de um único personagem.
Romance: obra literária de ficção em prosa, que cria e insere em espaços, ambientes e intrigas, personagens dotadas de diferente densidade psicológica
Com a excepção das Notícias, todas as prosas devem ser assinadas.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Galiza
O objectivo principal e fundamental do Grupo de Bailes e Música Tradicionais Xacarandaina é a investigação do folclore de Galiza, procurando não o desvirtuar em nenhum dos seus detalhes. Formou-se em Outubro de 1978 na cidade da Coruña.
Deslumbrou-me em 199... num Festival de Folclore. Entendo este Baile e esta Festa.!
domingo, 9 de novembro de 2008
Versos de Pé Quebrado
“Não deixemos que a verdade estrague uma boa história”.
Esta contaram-me há mais de 20 anos, e à força de a repetir, foi-se afeiçoando às minhas necessidades.
O cenário é Odivelas/Alentejo em meados do Século XIX, no tempo em que as distâncias se mediam pelo passo dos muares.
Em eleições, o candidato junta o povo no largo da aldeia. São poucos e agrupam-se em círculos críticos para ouvir palavras em que descrêem, enquanto murmuram a dureza da vida e o desterro da aldeia.
Entendem-no a tracejado, e só a pergunta final atirada para o seu meio, os faz mudar de pé e levantar a cabeça. “O que é que vocês querem para a aldeia, que eu, se for eleito…?”
Depois, um intervalo, um engolir de saliva, e uma voz de mulher cansada de carregar água à bilha, a assomar a medo numa ponta: “Queremos uma fontiii!”
“Uma ponte?”, diz o candidato, a dar resposta à ideia que já levava. “É isso mesmo. Se eu for eleito, a Câmara faz aqui uma ponte!”, e no meio dos aplausos dos correligionários, assume-se a obra.
O Gaitinha ainda questionou para o lado: “Uma pontiii? mas p’ra qué ca gentii quer uma pontiii, sa gentiii, nem rio teim?”, mas o Chicharo, que já via as suas mulas a carregar pedra para a obra, sobrepôs-lhe: “Faça-se a pontiii, c'o rio logo aparéciii!”
A obra fez-se, e no dia da inauguração, após os foguetes e para memória futura, ouviram-se os versos:
Graças a Deus já tem
Odivelas sua pontiii
E uma estalagem defrontiii
P'ra quem de carrêra
Lá for pernoitari
Sem p’rigo de se afogari
Na “ribêra”
Marcada de quina a quina
Toda fêta de pedra fina
E “marmii
Sê mestre que a fez
Capitão d’engenharia
Do seu ofício porcebia
A valerii
E se houver algum penetrante
Que também quêra falari
É tempo de se achegari
E diga.
terça-feira, 4 de novembro de 2008
África
Paulina Chiziane (1955- …), escritora moçambicana, in "O Alegre Canto da Perdiz".
Para os jovens, o futuro é melhor que o presente. Para os velhos, o passado é sempre melhor que o presente.
…
As mães gostam de dar aos filhos nomes de família. Nomes de passageiros, de vagabundos. Tudo começou no princípio. Vieram os árabes. Os negros converteram-se. E começaram a chamar-se Sofia, Zainabo, Zulfa, Amade, Mussá. E tornaram-se escravos. Vieram os marinheiros da cruz e da espada. Outros negros converteram-se. Começaram a chamar-se José, Francisco, António, Moisés. Todas as mulheres se chamaram Marias. E continuaram escravos. Os negros que foram vendidos ficaram a chamar-se Charles, Mary, Christian, Joseph, Charlotte, Johnson. Baptizaram-se. E continuaram escravos. Um dia virão outros profetas com as bandeiras vermelhas e doutrinas messiânicas. Deificarão o comunismo, Marx, marxismo, Lenine, leninismo. Diabolizarão o capitalismo e o ocidente. Os negros começarão a chamar-se Iva, Ivanova, Ivanda, Tania, Kasparov, Tereskova, Nadia, Nadioska. E continuarão escravos. Depois virão pessoas de todo o mundo com dinheiro no bolso para doar aos pobres em nome do desenvolvimento. E os negros chamar-se-ão Soila, Erica, Tânia, Tatina, Sheila. Receberão dinheiro deles e continuarão escravos.
Os aventureiros entrarão e sairão como quem entra na chuva e não se molha. Línguas nossas? Aprenderão apenas os sons. Nomes? Invocarão alguns. Crenças? Profanarão todas as nossas. Nós aprendemos tudo: árabe, português, francês, inglês, norueguês, russo, alemão e tantas outras desconhecidas. E continuaremos escravos. Faremos guerras uns contra os outros. Matar-nos-emos. Elegeremos presidentes. Golpearemos presidentes. Mataremos presidentes. Ergueremos bandeiras. Mudaremos bandeiras, hinos e símbolos. E continuaremos escravos.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
O meu "EU" feminino
Moldou-me o som, o feminino e talvez ... o estar...
Os meus respeitos!
Com açucar, com afecto. (Nara Leão)
Teresinha Oh Pedaço de Mim! (Zizi Possi) Folhetim (Gal Costa)
domingo, 2 de novembro de 2008
O Internamento e os Idosos
É assim dos 4 aos 70 anos, nas aflições, já que ultimamente tenho ouvido cada vez menos o “Aqui, del Rei!” dos antigos.
Ter a saúde mental suficiente para entender a dinâmica de uma Enfermaria Hospitalar é um acaso, quando a doença nos atormenta e as décadas se somam.
Uma cama estranha, os banhos, pensos, injecções, sondas e as medições várias vezes ao dia são uma violência, que só a esperança da recuperação justifica.
A agressão que o Hospital condiciona é muito superior ao incómodo dos gritos, insultos, “patadas” e mordidelas sobre o Pessoal de Saúde, principalmente quando há desatenção nas palavras, actos e omissões, e se ultrapassa a tolerância.
Mas isto nada tem a ver com Má Educação.
sábado, 1 de novembro de 2008
Queixinhas
Na matemática da vida, um problema tem várias soluções. Em muitos deles a nossa atitude é determinante no resultado final.
Para os que aguardam que alguém lhos resolva favoravelmente, deixo esta musiquinha de 1958.
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