terça-feira, 18 de agosto de 2015

O burro de Buridan


Buridan (1300 1358) foi um filósofo e religioso francês que teve a audácia de dizer que os movimentos dos astros no céu estão submetidos às mesmas leis dos movimentos das coisas cá em baixo.
E para justificar as forças que mantinham os planetas fixos, sem caírem em direcção ao sol nem se afastarem para o infinito, idealizou uma parábola que  viria a ser chamada “O paradoxo de Buridan” em que um burro é colocado entre duas manjedouras equidistantes, com igual quantidade de feno, como únicas variáveis para o seu comportamento.

Nestas condições ideais, por ser incapaz de decidir, o burro deveria morrer à fome. 

A razão é uma ferramenta poderosa para levar a cabo os objectivos estabelecidos pelos afectos. 
António Damásio demonstrou que lesões frontais que destroem a capacidade de pensar “moralmente”, levam a decisões desastrosas. 
A emoção é a bússola para navegar (com racionalidade) neste mundo.

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