Saio de casa para um passeio. Carreço - Viana, pela Ecovia e caminho de Santiago na volta. Coisa para 25km a contar com as curvas.
O dia está enevoado, sem chuva e com uma temperatura amena, a convidar a uma longa jornada. Visto roupa leve e levo o telemóvel para as eventualidades, que há muito não me meto em proezas destas.
10:00h. Casa – Praia de Paçô, para apanhar a Ecovia e ir Montedor afora até à praia de Carreço.
11:00h. A subida do monte já me fez tirar o corta-vento. Praia de Carreço e primeiro café rápido ao balcão do Restaurante/Bar Areia, enquanto passo os olhos pela ementa. Retomo o caminho, somando as praias: Camarido, Lumiar, Canto Marinho, Porto de Vinha. A Ecovia está arranjada e limpa. Cruzo-me com o meu amigo Luís que também está reformado e que caminha em sentido contrário. Andava meio farto do trabalho, e blá, blá, blá,… Diz que anda a ler umas coisas engraçadas. Fala do livro A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da, de Mark Manson e eu aconselho-lhe o Sapiens do Harari,
12:30h. Praia Norte e segundo café, sentado a folhear o jornal da casa, no Pôr do Sol.
12:45h. Encho o peito e meto-me, já meio dorido, pela avenida do Atlântico para apanhar o Caminho de Santiago junto à Escola Superior de Saúde e aí vou eu pela Rua dos Sobreiros afora a pensar que a coisa é sempre a direito. Mas não é. Desce e sobe-se.
Passa-se por casas antigas e casas modernas, jardins cuidados e zonas de mato, ruas onde mal passa um carro e outras onde só uma pessoa em fila. Depois floresta e mais casas, quintas, cães a ladrar dentro dos portões e raramente uma pessoa. O caminho está bem sinalizado e minimamente cuidado. Perde-se a noção da proximidade de casa. Por fim algo já conhecido ao chegar a Carreço.
15:00h. Agora é só mais meia hora para não morrer na praia.
15:30h. Chegada. O telemóvel indica que atingi o objectivo de 10.000 passos.
Morasse eu em Viana e fazia o percurso inverso, saía do caminho ao chegar à Casa da Santa, atravessava a ponte sobre o caminho de ferro em direcção à N13 e almoçava no Ammaro’s 47 da Marta que me ensinou o ALERT, que a piza é nova e já tem fama.