quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Manipuladores













O abuso psicológico pode ser silencioso e devastador. A baixa autoestima que causa na vítima, acaba por levar a problemas sérios como ansiedade e depressão 

Mas como são os agressores? Que características apresentam?

1. São intolerantes: Não respeitam as opiniões, atitudes ou comportamentos dos outros. Vivem cheios de preconceitos, reagem agressivamente, de forma ressentida ou pouco educada, porque acreditam que não há nenhuma razão para impedir que a sua vontade prevaleça. Muitas vezes são sexistas.

2. São encantadores nas fases iniciais da relação, mas ofendem-se com facilidade se algo não se encaixa na sua verdade e mudam de humor em segundos, passando de um estado agradável ao de fúria em questão de segundos.

3. São amantes da ordem, com base no seu critério pessoal. Autoritários e intransigentes, perseguem uma única verdade, a deles. Se não lhes obedecem, ficam furiosos.

4. São rígidos e têm pensamento dicotómico - tudo está certo ou tudo está errado, sem meios termos. Não conversam na busca de um consenso. Geralmente, os agressores cresceram em famílias que os trataram assim.

5. São chantagistas – Provocam medo nas vítimas, culpando-as por coisas que não fizeram ou de coisas que fizeram, mas que não são graves.

6.  Não aceitam a crítica como algo construtivo e reagem a elas como a um ataque pessoal, procurando defeitos nos outros para os esmagar e submeter. São especialistas em procurar interpretações arrevesadas da realidade.

7. Desconectam as vítimas dos seus familiares e amigos, causando-lhes medo de falar com outras pessoas.

8. Têm baixa empatia (não reconhecem as emoções dos outros), o que lhes permite fazer a vítima sofrer sem qualquer ressentimento. São cruéis e não se arrependem, mesmo quando pedem desculpa. Na próxima, agirão do mesmo modo.

9. São controladoras - Têm necessidade de se sentir superiores, mas no fundo são inseguros. 

10.  Reagem  impulsivamente, sem ponderar as consequências, sem controle emocional. Os fins justificam-lhes os meios. São capazes de agir discretamente em lugares públicos, o que torna a vida da vítima uma verdadeira provação.

11. Vitimizam-se, tentando culpar outros para justificar as suas ações.

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