Eu trabalhava numa secção com dez mulheres e nenhuma gostava
de mim e a razão era simples. Eu não gostava daquela música que elas
punham! Eu gosto de música, mas ouvida em condições, não era aquele som
irritante no meio das máquinas de corta e cose!
Como era eu que atendia o telefone, quando ele tocava, eu ia desligar o rádio cheio de gozo, e quando
vinha para o meu lugar, não o ligava.
Elas ficavam escamadas!
Elas ficavam escamadas!
Depois lá vinha
uma vozinha esganiçada a chamar pela encarregada: “Oh Laurinha! Olhe o rádio!”, e
ele voltava a tocar até ao próximo telefonema.
E eu fazia sempre o mesmo!
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