sábado, 17 de janeiro de 2015

A triangulação do círculo


É o que se pretende quando se tenta a coexistência pacífica das religiões do livro único.
Elas representam poder demais para que possamos acreditar num abrandamento dos seus movimentos expansionistas e que os seus missionários aceitem que só uma perda dos seus mercados pode levar a uma maior paz no mundo, abandonando a prática secular de "demonizar" aqueles a quem chamam infiéis. São “máquinas ideológicas” pesadas, barricadas e armadas contra todos os que optam por outro viver.
A evolução da ciência, quer nos aspectos técnicos, quer nos aspectos da compreensão da mente humana, permitem já novos pilares para um viver digno de acordo com o grau de envolvimento no benefício de todos, sem o espectro omnipresente de um Deus supervisor.
É tempo de novos “missionários” substituírem quem anda a vender a "Vida Eterna" e passarmos a fazer planos para a vida na terra com preocupações ecológicas e de sustentabilidade, com prudência, justiça e temperança, que são as verdadeiras virtudes que os Estados modernos necessitam e não de imolações em nome de um Deus faccioso e déspota para quem não professa a sua fé.
É a esse Deus terreno, que sempre esteve entre nós, que temos de recorrer diariamente.

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