E é também aqui que eu ponho a tónica. É só medir o tamanho da maçã comercializável e definir como construir WC nos consultórios
e restaurantes, ou essa “malta que ganha milhões em Bruxelas” não soube o que se estava a passar nos Bancos e nos Partidos que usam os Estados sem um mínimo de
cumprimento das tais “regras” por que se devia reger a União Europeia?
Assumir o poder sem postura que contrarie quem é disfuncional e não cumpre regras básicas é ser “político de pacotilha” cuja principal preocupação é não levantar ondas para sair incólume no fim do mandato.
Há muito que se sabia que a Grécia não estava a cumprir o “estar Europeu”, como acontece ainda em muitos sectores em Portugal onde é possível viver impunemente no “faz de conta”. Quadros superiores incompetentes ou incumpridores que se mantêm activos depois de longos anos devidamente identificados, empresários cujo “sucesso” está apoiado em encomendas facilitadas por partidos políticos, políticos corruptos a usar facilidades para enriquecimento ilícito, advogados "espertalhões" a fazer cortinas de fumo a toda esta gente e tudo isto a acabar num Sistema Judicial ineficiente por vícios antigos e escassez de recursos.
Temos sido governados por gente que sente que sabe jogar com as regras do
capitalismo liberal, onde o momento dita o gesto e não há qualquer projecção
colectiva da sociedade, ignorando que não é possível uma União Europeia onde cada Estado se procura “safar”, seja ele a Grécia com espertezas saloias, ou os países do norte que para vender automóveis e aviões à China sacrificam os
países do Sul.
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