O autor usou a sua experiência pessoal - tem um irmão mongoloide - mas, ao contrário do que eu esperava, trata o tema com a autenticidade e ambivalência que estas situações despertam no comum dos mortais.
É um romance que prende pela qualidade da escrita e pelas imagens que nos dá do ambiente em que se movem as famílias e instituições com deficientes intelectuais a seu cargo, neste Portugal actual à espera que um D. Sebastião lhe dê um rumo consistente.
Um livro de verão para quem tem ligações à Saúde, ... e não só.
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