Um dia, depois de um confronto físico de dois miúdos, o “perdedor”, despeitado, dirige-se ao outro, ameaçando-o, entre lágrimas:
- Vou dizer ao meu pai que me bateste. Vais ver o que vais levar!
E aí começa um diálogo, com dedos no ar, a ver quem ganha.
-E eu, … vou dizer ao meu, que é polícia, e ele vem e bate no teu!
-Mas o meu pai é … muito grande e ... fuma muitos cigarros!
-E o meu também fuma e … deita fumo pelo nariz e tudo!
-Mas o meu pai é mais mau que o teu e ... até deita fumo pelo cu!
Aí o “vencedor” pára para pensar e, antes de se dar por derrotado, questiona-o:
-Olha lá! Tu viste mesmo o teu pai a deitar fumo pelo cu?
Ao que o pequenote, responde timidamente:
-Ver, ver, não vi! Mas vi nicotina nas cuecas dele!
Ora é aqui que eu quero chegar. A qualidade do papel higiênico não impede a deposição desta "nicotina" na roupa interior. É necessário água e mais qualquer coisa. Ponto final.
A Europa do Sul deu espaço ao bidé. Os muçulmanos e hindus optaram por uma torneira junto à sanita (e a mão esquerda) ou um jacto que sai do seu interior. Os anglo-saxónicos, ao que parece, optaram por toalhetes.
Seja como for, o banho checo é obrigatório para quem gosta de andar limpo e é fundamental para os que padecem de hemorroides. Além do mais, o uso da água nestas abluções, economiza papel, o que diminui a pegada ecológica.
E tudo isto porque me disseram que alguém da administração do Hospital onde trabalho, decidiu que um chuveiro (para 1 banho diário) que facilmente poderia ser adicionado ao equipamento existente, deveria sacrificar um bidé, já lá instalado.
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