segunda-feira, 21 de novembro de 2022

A minha visão sobre a guerra na Ucrânia

 


Antes de mais, quero deixar claro que pouco ou nada percebo de Geopolítica, o que não me impede de teorizar sobre o que se passa na Ucrânia, já que diariamente sou bombardeado com notícias sobre o que lá se passa, mesmo sabendo que elas são uma parte da verdade.

Quando iniciei algum entendimento político do Mundo em que vivia, havia duas Superpotências: os EUA e a URSS. Falava-se da China aquando dos milhares de vítimas das cheias do rio Amarelo e do Mao Tsé Tung, da India vinham histórias de conflitos religiosos e de uma ou outra catástrofe e não se falava da Europa, mas sim dos países que a formam. Os russos eram os “papões” e os “amaricanos” os salvadores do mundo.

Os tempos foram mudando e a China começou a aparecer, primeiro como grande fábrica do mundo e posteriormente como potência económica e militar e os países da Europa que durante séculos se digladiaram, começaram a perceber que só unidos podiam ter voz no panorama mundial e esboçaram esse entendimento no Euro e na União Europeia.

Ora o fortalecimento dessa União Europeia, não agradou militarmente à Rússia nem à bolsa dos conservadores americanos temerosos que uma nova força económica viesse pôr em causa negócios onde, desde a II Guerra Mundial, são hegemónicos, pelo que, por motivos diferentes, a Rússia de Putin e os EUA de Trump, se conjugaram para que o Brexit se efectivasse.

Recentemente, quer a China quer a Rússia, começaram a falar numa “Nova Ordem Internacional” que basicamente visa a influência militar dos EUA que está por detrás da sua preponderância económica em vastas áreas do globo.

Ora os países da ex-URSS são território importante para que a União Europeia tenha “dimensão de potência” e possa concorrer nas várias frentes da tal “Nova Ordem”, em "igualdade" com os EUA, China, Rússia e Índia, e a Rússia, para se afirmar como potência global, necessita dos portos de águas quentes que estão no Mar Negro, já que é a via marítima a mais barata para o transporte de bens entre continentes. 

Os EUA apoiam a UE para que a Rússia não volte a ter a força que já teve e tornar improvável que um eventual bloco China / Rússia  possa englobar uma UE demasiado fraca.  

O resto é conversa.

1 comentário:

Anónimo disse...

E quem morre, é defunto...