“Foolproof”, traduzido literalmente
para português – à prova de tolo - mas significando, essencialmente, que é simples ou de tal modo simplificado que pode ser utilizado facilmente por pessoa iletrada e/ou de baixo QI.
Há uns dias, um blog aqui do burgo apresentava um texto encabeçado por esta foto “à Titanic”.
O acaso levou-me lá, no dia seguinte, e constatei que o material usado não era adequado a este tipo de utilizador, dito de outro modo, não era “foolproof”.
O acaso levou-me lá, no dia seguinte, e constatei que o material usado não era adequado a este tipo de utilizador, dito de outro modo, não era “foolproof”.
O termo mais parecido, em português, é “anti-vândalo", que só se
adequa a marginais ou a adolescentes impregnados de testosterona a agredir o património público, o que não é o caso a que me refiro.
O tal “foolproof”, é mais
para quem não pensa e força o limite da resistência do material e, no fim se espanta por ele não resistir.
São exemplo os caixotes do lixo públicos desconchavados, as árvores com os troncos descarnadas na base, os pinos arrancados e as protecções dos passeios
públicos entortadas pelos sucessivos encostos dos automóveis e o aspecto
degradado das paragens dos autocarros. Isto só para nomear alguns
fora de portas, porque se formos para dentro de escolas, hospitais e outros
edifícios públicos, o mau uso de portas, janelas, macas, cadeiras, etc …, que
não foram concebidos “foolproof”, dão ideia da delicadeza com que são
manuseadas e da cultura da população:
No caso presente, a estética deveria ter sido sacrificada. Um varandim em blocos de pedra dura, encimado por um corrimão de duas polegadas de ferro pintado, respondia melhor ás exigências dos seus mais extremos utilizadores.
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