Hérnia: é a saída de uma víscera, parte de víscera ou estrutura ligamentosa, através de um orifício natural, recoberta por todos os planos que a esse nível constituem a parede.
Fala-se de Eventração se ocorre por uma cicatriz cirúrgica ou traumática ou por uma região com a musculatura relaxada ou paralisada e a em Evisceração se não está recoberta de parede.
No cão, a hérnia perineal é mais frequente nos machos de meia-idade e idosos (entre os sete e nove anos), sexualmente intactos. Em geral, ocorre entre os músculos esfíncter externo do ânus e o elevador do ânus e, ocasionalmente, entre os músculos elevador do ânus e coccígeo.
Os sinais clínicos mais frequentes são o tenesmo, a obstipação e o aumento de volume perineal. O diagnóstico é apoiado na clínica e no toque rectal, podendo ser necessária a realização de ecografia.
Entre as técnicas cirúrgicas de reconstrução do diafragma pélvico, as mais efectivas são as que utilizam transposições musculares únicas ou combinadas, tais como as do músculo obturador interno ou músculo glúteo superficial. A orquiectomia é recomendada em associação, pelos seus efeitos benéficos nas doenças prostáticas, testiculares ou neoplasias da glândula perineal e pela menor recorrência da hérnia, apesar de não prevenir o enfraquecimento da musculatura do diafragma pélvico.
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