- Os tempos eram outros! Havia os bailes para a gente casadoira se encontrar, mas nem todos tinham essa possibilidade ou dotes que o fizessem valer.
O meu pai era caixeiro viajante, quando se apaixonou pela minha mãe.
Impedido de lhe chegar ao coração pela presença física, decidiu enviar-lhe diariamente, das terras por onde ia passando, um postal ilustrado. Hoje Penafiel, amanhã Marco de Canaveses, Felgueiras, Fafe e por aí fora. Todos os dias, semanas seguidas. No fim, assinava: - Manuel!
Um dia, em que se assegurou que ela estava em casa, sem os pais, tocou à campainha e apresentou-se: "Sou o Manuel!"
Depois, casaram, tomaram conta da empresa, tiveram oito filhos e foram muito felizes!
O cravo das mãos do povo
Há 13 horas
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