É quase uma lei. Gosta-se de um livro e somos compelidos a outro.
No caso, o “Caderno Afegão”.
Eu admiro mulheres como Alexandra Lucas Coelho (Lisboa, 1967), com capacidade de achar soluções num país falhado, talvez o mais perigoso do mundo, como o é o Afeganistão, onde a sharia nega direitos básicos às mulheres. Mas é a sua invulgar capacidade de observação e a sua escrita directa, que me seduziram nestes seus relatos jornalísticos de 2008, onde cada parágrafo é um ensinamento.
Um livro de viagens, em tempos de guerra, ao "islão profundo", que nos custa a entender.
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