Vasco Pulido Valente no Público de 28 de Agosto comenta o Eurobarómetro.
Transcrevo o último parágrafo:
"É curioso como 30 anos de democracia conseguiram levar (ou devolver) os portugueses à irresponsabilidade. A sondagem Eurobarómetro não seria diferente no tempo de Marcelo Caetano e até em certas fases de Salazar. Os resultados revelam um cidadão. proibido ou incapaz de se governar (no caso, de mudar de Governo). Um cidadão sem voto e sem voz, reduzido a acreditar num milagre. Não que ele não queira reformas (60%), mas já aprendeu pela experiência que é inútil esperar que elas se façam de dentro e cá dentro, pelos meios normais que a lei estabeleceu e com a "classe dirigente" que se apropriou do Estado. A salvação virá de uma força superior e, principalmente, estranha à mísera realidade portuguesa. Ou virá assim; ou não virá."
Tenho muita pena em ter de concordar.
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