sábado, 18 de setembro de 2010

Foi a minha sorte!





Aos onze anos fiquei órfão, depois da minha mãe morrer uma semana antes da minha avó. Fui viver para casa de uma tia, que me dava um comer diferente daquele que dava aos filhos.
Aos dezasseis, o meu irmão mais velho, chamou-me para trabalhar nas obras em Lisboa
Quando o patrão me viu, disse: “Tu não tens corpo para carregar um balde de massa! Olha lá! Queres ir para a carpintaria!”

Foi a minha sorte!

Sem comentários: