Há uns seis meses, alguém me contou uma história em que não acreditei. - Não pode ser!, disse, sem o conhecimento sobre a matéria que me permitisse categorizar sobre o meu interlocutor, pois sobre assuntos relacionados com a Bolsa sou um zero. Sei que as acções sobem e descem, que por vezes acontecem “crashs” com grandes perdas dos accionistas e também sei que só se ganha quando se vendem e não quando elas estão em alta na nossa mão. Fico-me por aí. Mas admitir que um presidente dos Estados Unidos da América, homem com um grande passado de negócios em várias frentes, possa fazer afirmações para provocar desconfiança dos “mercados” com consequente queda do valor das acções, comprá-las quando elas estiverem em baixa e, dias depois, fazer outras afirmações que dão confiança aos investidores, para as vender quando elas retomarem um valor “aceitável”, isso está para lá dos meus limites.
Não acreditei. Não pode ser! Mas… hoje o JN trouxe-me aquela conversa à baila e deu-me para pensar que numa sociedade onde os lucros de quem tem muito dinheiro andam “escondidos” em “fundos”, em “paraísos” ou de modo a que o simples paisano nem sonha, sim … é possível. E se o investimento for significativo, pode-se até ganhar uma grande fortuna.
Queira Deus Nosso Senhor e todos os Santos, que a pequenina notícia da página 30 do JN de 09/09/2020, ali meio escondida, seja só coincidência e tudo não passe de mais uma “teoria da conspiração”.