Lisa Sanders é professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Yale e publica, no New York Times, há 6 anos, uma rubrica intitulada “Diagnosis”, onde conta algumas histórias clínicas interessantes.
Neste livro realça a importância de uma boa história clínica e de um exame físico correctamente efectuado.
É um livro importante para um aluno de Medicina e para os médicos de Medicina Interna e de Medicina Geral e Familiar, já que creio que o público em geral, não lhe dará a devida importância.
1 comentário:
Como deve pensar um médico? Médicos diferentes pensam de maneira diferente? Há uma maneira única de pensar ou há maneiras diferentes de chegar a um diagnóstico correcto e escolher o tratamento mais eficaz? Como pensa um médico quando se vê confrontado com uma doença para a qual existem poucos precedentes? Será que a simpatia ou antipatia por um determinado doente pode distorcer o seu diagnóstico? Por que é que, por vezes, médicos conceituados erram no diagnóstico correcto? Quando e porque é que a observação do médico acerta ou erra?
Como Pensam os Médicos deixa muito claro que, apesar de todos os esforços tecnológicos e científicos para melhorar a assistência médica, uma boa parte da Medicina ainda se restringe ao diagnóstico do médico, à tentativa humana de descobrir qual a doença em causa. Experiência, senso comum e natureza humana podem guiar o médico ou enganá-lo. O autor defende que ao fazerem algumas perguntas abertas e aprenderem a identificar alguns dos erros mais comuns, os pacientes podem aumentar as oportunidades de que o seu médico não seja desviado do caminho certo.
Os três anos de pesquisa e estudo de Jerome Groopman resultam num livro muito bem escrito que é leitura obrigatória para todo médico que se preocupa com seus pacientes e para todos os pacientes que desejam receber o melhor tratamento possível.
Esta é a sinopse do livro
"Como Pensam os Médicos"
de Jerome Groopman
, que estou a ler!
Deveria também fazer parte da bibliografia obrigatória do interno
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