O "American Way of Life", com todos os seus defeitos, é mais agradável que o "Afghan Way of Life", mas não devemos ignorar que muitas das suas comodidades (individuais e colectivas) são, em grande parte, conseguidas à custa do mundo mais pobre, quer dos seus recursos naturais (matérias primas, florestas, pescas, ...), quer do seu trabalho em condições pouco dignas.
Aproxima-se o "fim dos tempos" dirão os mais avisados, enquanto as populações se alheiam na azáfama do dia a dia sempre em mutação, onde as "verdades" se alteram de acordo com as conveniências do momento, neste jogo onde o "pragmatismo" impera.
A globalização ao divulgar o conhecimento, desestruturou "sociedades" em todo o mundo. Perdeu-se estabilidade nas relações e reduziram-se os "compromissos". Surgiram os amigos "virtuais" e os "reais" passaram a "descartáveis" se perdem "utilidade" prática. As "famílias" depois de se terem encolhido ao seu núcleo, volatizam-se quando "o emprego" obriga a afastamentos "provisoriamente definitivos", e morre-se solitário sem que ninguém mantenha a memória de quem fomos. Abandonam-se as aldeias, força-se a "economia de mercado", e até se paga "para não fazer", como se o trabalho não fosse fundamental para a estruturação de uma comunidade.
Aproximam-se outros tempos, já que vai ser impossível segurar quem quer entrar ocidente dentro, não de espada, mas de garfo em punho, não para conquistar, mas para comer, fugindo do sufoco a que os votaram. Vêm dispostos a tudo para ter um lugar à mesa, e não há fronteiras que os detenham.
É uma questão de tempo. A Europa está a um passo! São eles que vão mudar o Mundo!
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