Quando penso no porquê de se escrever um romance, não consigo deixar de pensar na necessidade em se contar histórias que se conhecem, e que, embora pertencentes a cenários diferentes, se podem conjugar.
Este livro inicia-se ficcionando a deslocalização de uma grande siderurgia e do seu impacto sobre uma cidade construída na sua dependência, e segue o percurso de três jovens e de três adultos apanhados pela progressiva decadência desse espaço, onde a falta de soluções obriga a aceitar como normal o que, anos antes, se combateria.
Chegou-me como um aviso para o que nos espera se continuarmos a viver de “crise em crise”.
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