Após uma batalha vitoriosa, havia o "Triunfo". O Triunfo era uma das maiores solenidades da antiga Roma e a maior recompensa dada aos generais vitoriosos. Vestido de púrpura com uma coroa de louros na cabeça, sentado num magnífico carro puxado por quatro cavalos brancos e precedido por senadores, rodeado por parentes e amigos, seguido por todo o seu exército e por um grande número de cidadãos, o general vitorioso - o Triunfador - era conduzido em pompa ao Capitólio Romano. Adiante dele iam os despojos dos inimigos vencidos - quadros e objectos de arte das províncias que havia conquistado. Com correntes de ouro e prata iam à frente os reis e os chefes prisioneiros. Atrás, as vítimas que deveriam morrer.
Durante essa cerimónia, para abater o orgulho que um aparato tão deslumbrante pudesse inspirar ao Triunfador, um escravo, colocado atrás dele, no mesmo carro, juntava uma voz discordante às aclamações da multidão e alertando-o para a embriaguez da glória, gritava ao vitorioso: "Olha para ti. Lembra-te que não passas de um homem!" Respice te, hominem te memento: "Cuidado! Não caias!" Cave ne cadas.
Durante essa cerimónia, para abater o orgulho que um aparato tão deslumbrante pudesse inspirar ao Triunfador, um escravo, colocado atrás dele, no mesmo carro, juntava uma voz discordante às aclamações da multidão e alertando-o para a embriaguez da glória, gritava ao vitorioso: "Olha para ti. Lembra-te que não passas de um homem!" Respice te, hominem te memento: "Cuidado! Não caias!" Cave ne cadas.
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