sábado, 3 de dezembro de 2011

Médicos Indignados


É Notícia da Página 89 da Revista Visão nº 978:

Cidadania:

Os hospitais poderão paralisar, em 2012, se o Governo não estiver disponível para negociar a criação de uma única carreira médica, acabando com as distinções entre os profissionais da Função Pública e aqueles com contratos individuais de trabalho. No grupo Médicos Unidos, criado há dias no Facebook e já com mais de 4840 especialistas agregados, o tópico mais comentado aponta para a possibilidade de avançarem com uma "greve por tempo indeterminado". Este movimento, que nasceu espontâneamente, sem ligações a sindicatos ou à Ordem, reclama a correcção das "medidas discriminatórias" inscritas no Orçamento do Estado e acusa o Governo de promover "um ataque ao Serviço Nacional de Saúde".

Já pedi para me associar!

2 comentários:

JARRA disse...

Teor da carta por mim enviada há cerca de 2 meses à Direção do Sindicato dos Médicos(FNAM):

"Face a uma interpretação (errada!) dos meios de comunicação de que os médicos em Contrato Individual de Trabalho poderiam vir a ser equiparados aos “em funções públicas”, surgiu um coro de indignações, em que este sindicato aparentemente terá alinhado (artigo do correio do Minho).
Surgiram movimentos organizados que ameaçaram com rescisão maciça destes colegas, que iriam nalguns casos receber um terço do que estão habituados!
E logo solicitamente o ministério veio esclarecer que quem tinha bons contratos, os manteria!
Quando o mesmo OE decide cortar 24% aos médicos que já ganham um terço dos outros, o Sindicato do qual sou sócio há mais de 20 anos, mantém-se (quase) calado, a mais não fazer do que emparceirar no coro geral da Função Pública!
Ora exige-se muito mais duma estrutura que representa os médicos – primeiro tomar publicamente uma posição sobre a pouca vergonha das assimetrias salariais na profissão, segundo: assumir inequivocamente uma atitude de força (do género da dos CIT – “rescisão em massa”) quanto aos cortes anunciados ( os mesmos profissionais no Hospital de Braga, vão ter tratamentos diversos: os com CIT, não vão ter cortes, os outros vão – não é tudo SNS?!).

E portanto serve o presente mail para anunciar, que se não for percetível a curto prazo uma atitude determinada deste sindicato quanto a estes assuntos, deixarei de ser, com minha pena, seu associado, face à evidência da sua completa inutilidade!"

Agora, não percebi da notícia se o grupo representa "os priveligiados" se os pobres funcionários públicos. Mas era importante que estes se unissem ...

capitão disse...

Faço coro. E caso o sindicato não tomar posição, acompanho-te no gesto!