segunda-feira, 13 de maio de 2019

Metrosideros

Fui tomar um café a Vila Praia de Ancora e, no regresso a casa, parei para fotografar os metrosideros em flor da marginal.

Conheço-os vai para trinta anos, quando decidi usá-los para sebe em minha casa. Agora, admiro-os ainda mais, pois tenho-os visto, já bem crescidos, a adornar muitos dos lugares públicos, principalmente se situados à beira-mar, diariamente à mercê dos ventos e da água salgada, sem grandes sinais de sofrimento.

Hoje, um belo exemplar recebeu-me à porta do Camipão, a fazer lembrar os do Passeio Alegre, no Porto, classificados como de "Interesse Público".

Têm folha perene, crescem até 25 metros e são originários da Nova Zelândia: Aí, florescem em finais de Dezembro e assumem o papel de árvore de Natal.

São da família das nossas murtas, que têm menor porte (não mais de 5 metros), também elas resistentes, principalmente a temperaturas altas e a verões secos e que são senhoras de uma fragrância usada em perfumaria, medicina tradicional e até como condimento. Os gregos e os romanos usavam-na nas grinaldas, para adornar as noivas.

Por muito que me custe, pertencem à família das Myrtaceae, onde também estão os eucaliptos, … esses ranhosos....! Mas ninguém tem culpa da família que lhe coube em sorte! É a vida! ...

 

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