sábado, 29 de agosto de 2015

Música ao Entardecer


Sexta-feira, 28 de Agosto de 2015 / 19 horas
Auditório "Dois mares" / Afife

Luís Pipa 
Melancolia
Franz Schubert 
Marcha Militar op.51, nº1 para piano a 4 mãos
João Araújo / Vera Fonte
Winton Guess
If you were here
Vera Fonte
Maurice Ravel
Alborade del Gracioso
João Araújo
Ludwig van Beethoven
Variações sobre um tema do conde de Waldstein para pianao a 4 mãos
Luís Pipa / Vera Fonte

E encontrou-se quem, há tempo, se não via. 
Obrigado Luís

domingo, 23 de agosto de 2015

Troféus dos Pobres


Música de Mário Rocha, arranjo meu.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O quisto

Aqui vai um relatório médico, onde, numa observação de urgência motivada por um alegado "quisto sacro-coccígeo" (que se veio a revelar uma hemorróide), se faz um exame físico completo.
Pergunta-se:
a)... coisas do "copy-paste"?
b)... caso de polícia?
c)... médico extremamente cuidadoso?
d)... nenhuma das três?

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O burro de Buridan


Buridan (1300 1358) foi um filósofo e religioso francês que teve a audácia de dizer que os movimentos dos astros no céu estão submetidos às mesmas leis dos movimentos das coisas cá em baixo.
E para justificar as forças que mantinham os planetas fixos, sem caírem em direcção ao sol nem se afastarem para o infinito, idealizou uma parábola que  viria a ser chamada “O paradoxo de Buridan” em que um burro é colocado entre duas manjedouras equidistantes, com igual quantidade de feno, como únicas variáveis para o seu comportamento.

Nestas condições ideais, por ser incapaz de decidir, o burro deveria morrer à fome. 

A razão é uma ferramenta poderosa para levar a cabo os objectivos estabelecidos pelos afectos. 
António Damásio demonstrou que lesões frontais que destroem a capacidade de pensar “moralmente”, levam a decisões desastrosas. 
A emoção é a bússola para navegar (com racionalidade) neste mundo.

domingo, 16 de agosto de 2015

Festas da Senhora da Agonia

A devoção das gentes do mar transformada em evento maior da cidade. Um  S. Miguel para a hotelaria, para a restauração, para o comércio e artesanato locais.

Viana mobiliza-se e disponibiliza-se para receber quem vem conhecer ou relembrar a terra e tambėm para os seus emigrantes, mesmo sem lhes condescender com os “avecs”.

Santa Luzia ajuda e os outros santos não se opõem.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Justificações


- Veja se fala com o seu familiar, porque me parece que ele não está a entender que o pai está por horas. São demasiadas doenças a agravar-se e todas muito graves. Fique com ele e dê-lhe algum conforto.
- Sabe Dr., ele está a passar um período difícil. Encornou há duas semanas, e agora ver o pai a morrer ..., ...., .... é muita matemática, Dr.! É muita matemática!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Uma Opinião "Pragmatista" a considerar.


Um primeiro passo, simples, mas por isso impossível.

Os partidos políticos em Portugal estão ainda divididos ideologicamente entre "extrema-esquerda", "esquerda", e "direita". O "centro", onde deveria residir o pragmatismo, está desocupado. Inexplicavelmente, a "extrema-direita" também não tem ninguém, … mas o país só ganha com isso.

Os vários partidos de extrema-esquerda e de esquerda, o PCP, os Verdes, o BE, para nomear só os que estão representados no Parlamento, estão separados pela proximidade e distinções sem diferenças, e estão permanentemente engalfinhados, lembrando o conflito entre a Judean People's Front, a People's Front of Judea e a Popular Front of Judea no filme Life of Brian dos Monty Python. Acreditam que o Estado é a solução para tudo e para todos, e são, numa avaliação generosa, utópicos e líricos, mas a historia ensina-nos que, no poder, se comportam como os partidos da extrema-direita. Os dirigentes criticam, com o desdém pseudo-intelectual de quem pensa ser possuidor da única verdade, todos os que acham que o Estado é por regra mau investidor e pior gestor. São apoiados por alguns poetas líricos, mas principalmente pelos invejosos que querem nivelar tudo por baixo e procuram usufruir sem esforço da riqueza produzida por outros. A esquerda já governou Portugal e ainda há memória do que aconteceu. Não vão nunca evoluir e estão estagnados naquele espaço cómodo de constante critica, que por vezes é até útil, exigindo regalias, a que chamam direitos, que seriam incapazes eles próprios de realizar, na certeza de que nunca mais vão ser chamados a governar. Não são fiáveis.

O PS, dizendo que é um partido de esquerda, que não é, tenta ocupar o centro, mas ao tentar ser tudo para todos, acaba por não ser nada para ninguém. Manteve-se no poder durante anos "comprando" os votos dos Portugueses com uma prosperidade virtual conseguida com dinheiro emprestado. É o principal responsável pelo buraco onde Portugal se encontra. Não fez acto de contrição e dá indícios de poder voltar ao mesmo. Não é fiável.

Os partidos de direita (PSD e CDS/PP) são apoiados por uma mistura de pequenos e médios empreendedores que não quer o Estado às costas e por oportunistas manhosos que exploram as imperfeições do Capitalismo sem ética e mal regulamentado. São também apoiados pelos que têm horror ao Socialismo, em qualquer das suas formas, e temem que o poder caia de novo nas mãos do "povo unido", e escolhem o mal menor. Em coligação governamental estão a atacar os sintomas da crise económica da forma mais fácil, descurando as causas, sem fazer a reforma do Estado, o que garante uma nova crise num futuro mais ou menos próximo. Não são fiáveis.

O PS, o PSD e o CDS/PP são colectivamente responsáveis pela relação incestuosa entre a política e a economia, que é responsável pela corrupção, que é uma das causas da actual situação de Portugal. Não se vislumbra qualquer vento de mudança. Não são de fiar. Com estes partidos Portugal não sai da cepa torta. É essencial que esta situação dê um salto qualitativo. Evolução e não revolução.

É urgente que surja um Partido Republicano, pragmático, para defender a res publica, tanto da Esquerda utópica e da invejosa, como da Direita ultra-liberal e da manhosa. É fundamental não cair da tentação de apoiar auto-proclamados messias, ou grupos de Salvação Nacional, de espírito "Abrilista", como o Livre, o Podemos e o Syriza, todos infectados do vírus esquerdista/populista. Estes indivíduos ou movimentos poderão até ter no início boas intenções, mas todos sabemos que lugar está já cheio de boas intenções.

A solução pragmática talvez passe por reciclar o que que já existe - uma fusão qualificada entre o PS e o PSD. Os membros mais conservadores e menos comprometidos do PS (que de Socialista, para além do nome, tem muito pouco), e os membros menos liberais e menos comprometidos do PSD (que de Social-Democrata já não tem nada) poderiam formar a base de um partido politico para ocupar o Centro. Este partido poderia apresentar aos Portugueses um programa de governo realístico e pragmático, sem estar acorrentado a ideologias, fazer finalmente a tal reforma do Estado, encorajando e regulamentando a actividade económica privada sem a asfixiar, promovendo a livre concorrência, investigando eficientemente as actividades ilegais e fazendo cumprir a lei com celeridade e rigor.

Um primeiro passo, essencial, para eliminar a partidocracia perniciosa que está na raiz de tudo, será rever a Constituição para permitir a eleição uninominal dos deputados para que estes respondam directamente aos cidadãos que os elegeram e não aos partidos que os nomearam.

Um partido com estas características acabaria por se impor num Parlamento realmente eleito pelo povo, forçando o PS, o PSD e o CDS/PP a evoluir sob pena de se tornarem irrelevantes.

Se os Portugueses quiserem, poderiam finalmente ter um país viável para entregar às próximas gerações.

Texto assinado por um "Anónimo"