Esta semana, deu-me para visitar
Platão e, de link em link, cheguei a esta palestra sobre Jane Austen, no
YouTube, onde a dra. Lúcia Helena Galvão aproveita dois dos seus livros:
Orgulho e Preconceito e Sensibilidade e Bom Senso, para nos falar de civilização.
Não li os livros, só vi os filmes, que entendi como mais umas histórias de "amor", sem qualquer relação com o pensamento que a filósofa Lúcia lhes dá. Segundo ela, Jane Austen apresenta neles as normas civilizacionais que permitiram à Inglaterra tornar-se uma potência mundial, pois a formalidade nas relações humanas é fundamental para que as sociedades progridam.
Na tropa, os símbolos e os códigos de conduta continuaram
sempre bem definidos e aceites e o seu incumprimento tem consequências, mas na vida civil, no Ocidente das últimas décadas, a informalidade tem ganho espaço. A queda
dos antigos protocolos éticos não foi acompanhada pela criação de novos
códigos igualmente eficazes, onde não se questione e desrespeite o que se não
conhece profundamente.
A "informalidade" não é um valor civilizacional e o descuido com as “formalidades sociais” pode-nos levar à catástrofe.
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