quinta-feira, 27 de outubro de 2022
Barco
Baseado numa Fotografia de Graciosa Lima, uma mulher com um olhar que me surpreende.Houve um tempo em que, sem medir a força que lhe vinha de dentro, a futurei a atirar a toalha ao chão.
Este desenho – grafite sobre papel Canson 130g/m2, é também uma homenagem.
sábado, 22 de outubro de 2022
Maria la portuguesa - Silvia Perez Cruz
Em 5 de Janeiro de 1985, Juan Flores, um estofador de Ayamonte, que também se dedicava ao contrabando, deslocou-se no seu barco ao sapal de Castro Marim, perto da foz do Guadiana, para comprar marisco para vender em Espanha. A transação foi interrompida por uma patrulha da Guarda Fiscal e, por razões mal explicadas, um dos guardas, o cabo José Nunes, disparou à queima-roupa contra Juan Flores, que teve morte imediata.
O caso causou grande indignação na população de Ayamonte.
O corpo foi levado para a morgue de Vila Real de Santo António e aqui começa a trama de “Maria La portuguesa”. Durante os quatro dias em que o cadáver ali permaneceu, foi velado por uma misteriosa mulher que o acompanhou, em lugar de destaque, no funeral a que assistiram milhares de pessoas.
“Diz-se” que o que aconteceu “na verdade”, foi um assassinato passional. Nunes, cego por um amor não correspondido por Maria, uma bela jovem que vivia uma paixão idílica com Juan, decide terminar com a vida do seu rival.
Carlos Cano (1946.2000), um cantautor espanhol, compôs e enviou a Amália que a cantou em 1986, quando a voz já lhe fugia. Esta versão da Silvia Perez Cruz é a minha preferida.
terça-feira, 18 de outubro de 2022
O meu segundo carvão
Confesso que o que eu queria desenhar era um velho com grandes barbas. Até andei na rua à procura, de máquina fotográfica em punho. Só encontrei um, bêbado como uma dorna, mas faltou-me a coragem para o interpelar.
Na falta de barbas brancas, optei por cabelos louros e quem melhor que este icon dos anos 90?
domingo, 16 de outubro de 2022
terça-feira, 11 de outubro de 2022
segunda-feira, 3 de outubro de 2022
As Primeiras Coisas
Bruno Vieira Amaral nasceu no Barreiro, em 1978. Neste livro, distinguido com vários prémios, faz um regresso às origens para completar memórias de um passado distante.
O autor, licenciado em História Moderna e Contemporânea, veste-se de etnólogo e revisita, no bairro onde nasceu, o que ficou do “diz que disse”, décadas depois. Os factos e o imaginário são frequentemente descritos usando calão grosseiro, numa aparente transcrição quase “ipsis verbis” do que lhe foi sendo contado.Um livro que descreve o ambiente de um bairro social “da margem sul” onde pontificam pretos, retornados, ciganos e não só!
domingo, 2 de outubro de 2022
Riverside
É a minha primeira paisagem. Escolhi a margem de um rio, a pensar que se fazia sem esforço. Errei.
Como diria o Barbosa "Não é fácil! Parece fácil, mas não é fácil!
Não está uma obra de arte, mas percebe-se o que é.
Pastel seco sobre papel Canson branco 130g/m2.
Desenho fundamentado numa foto do dr. Carlos Ribeiro.
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