Na Antiga Grécia, Ciência significava apenas conhecimento. Um grego culto não procurava outra coisa que não fosse o prazer de saber e sentia-se particularmente orgulhoso de dominar uma vasta quantidade de conhecimentos completamente "inúteis". Nesse sentido a ciência favorita era a astronomia, já que era tão abstrata como a álgebra.
Podemos dizer que o ideal grego passava por não ter uma utilidade para as coisas úteis. O escravo era aquele que aprendia coisas úteis; o homem livre era aquele que se podia dedicar à aprendizagem de coisas inúteis.
Este é ainda o ideal de muitos homens nobres no contexto da ciência, no sentido em que procuram alcançar a verdade, do mesmo modo que os grandes da civilização grega a desejavam; a sua atitude serve como um protesto contínuo contra a vulgaridade do utilitarismo.
G.H. Chesterton (1874 –1936)
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